Autoridades afirmam que o Complexo está tomado.
Autoridades que atuam na ocupação do Complexo do Alemão afirmam que o conjunto de favelas está tomado. Muitos policiais invadiram casas a procura de criminosos. Agentes avançam rapidamente pela comunidade.
E neste momento acaba de chegar alguns detidos pela policia, ha a suspeita que um dos detidos seja um dos chefes do tráfico no complexo do ALEMÃO.DA (RJNEWS)
domingo, 28 de novembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
(OPERAÇÃO DE GUERRA NO RIO) Terroristas fogem por estrada de Chão da vila Cruzeiro
Diacordo com imagens da tv Globo, os terroristas parecem fugirem rumo ao outro lado onde fica o complexo do alemão, varias motos em um vai e vem, sempre apanhando garupa, e todos carregando mochilas e fortemente armados, pelas imagens parece haver um desespero para sair da vila Cruzeiro, em dado momento as 15:00 horas pareçe haver disparos, e alguns dos fugitivos caírem, e serem carregados pelos comparsas. E uma picape preta ajuda na fuga, passa com dezenas de terroristas sobre sua carroceria. Acredito que em fuga estaria cerca de 200 terroristas todos fortemente armados. Se realmente a policia quiser prender estes terroristas é só fazer um cerco por estas rotas de fuga, pelas imagens podem sim subir carros e para os carros de combate da marinha isso pode ser fácil. Basta as autoridades querer fazer as prisões!
DA (RJNEWS)
DA (RJNEWS)
( TERRORISMO NO RIO DE JANEIRO ) O Rio de Janeiro pede reforço da Marinha de guerra para sufocar TERRORISTAS!
Veículos da Marinha foram pedidos pelo Governador Sérgio Cabral para o combate os Terroristas no complexo do alemão.
Os veículos foram enviados pelas Forças Armadas. O reforço foi pedido por Sérgio Cabral. Segundo o governador, o suporte vai ajudar na logística das operações e não diretamente no combate à essas ações violentas no Rio.
Bandidos atravessam caminhões e fazem barricadas para impedir entrada da PM na Vila Cruzeiro
Rio - Na tentativa de impedir a entrada de policiais militares, traficantes do Complexo da Penha roubaram e incendiaram caminhões na manhã desta quinta-feira. Moradores informaram que os bandidos passaram toda a noite e madrugada instalando barricadas, fundos falsos e barreiras nas vielas da comunidade.
Moradores também informaram a presença de diversos corpos na localidade conhecida como Criança Esperança. Mais cedo, policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) estiveram no quartel dos fuzileiros navais na Rio Petropolis, onde ficou acertado que a Marinha auxiliaria os PMs na retomada do território das favelas do Complexo da Penha.
Por determinação da Secretaria de Segurança Pública e do comando da Polícia Militar, o Bope retornou à Vila Cruzeiro para localizar e prender bandidos responsáveis pelos ataques a veículos em diversos pontos do Rio. Os policiais estão tendo o auxílio de blindados M113 da Marinha. Os veículos têm capacidade para 12 pessoas e serão responsáveis pelo transporte das tropas para dentro da Vila Cruzeiro.
A Avenida Brás de Pina está fechada ao tráfego de veículos e será o local de embarque das tropas. Na tentativa de impedir a chegada de policiais à Vila Cruzeiro, bandidos colocaram fogo em um carro no início do viaduto Lobo Jr, entrocamento com Avenida Brasil, na Penha.
O Hospital Getúlio Vargas, também na Penha, já recebeu reforço de médicos e será transformado em uma espécie de hospital de campanha. A instalação receberá todos os feridos do iminente confronto que será deflagrado na Vila Cruzeiro.
Ataques começaram no domingo ao meio-dia
A onda de ataques violentos no Rio e Grande Rio começou no último domingo, por volta do meio-dia, na Linha Vermelha, quando seis bandidos armados com cinco fuzis e uma granada fecharam a pista sentido Centro, altura de Vigário Geral. Os criminosos, em dois carros, levaram pertences de passageiros e queimaram dois veículos, após expulsarem os ocupantes. Para o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, as ações criminosas são uma reação contra a política de ocupação de territórios do tráfico, por meio das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e a transferências de bandidos para presídios federais em outros estados.
Na manhã desta segunda-feira, cinco bandidos armados atacaram motoristas no Trevo das Margaridas, próximo à Avenida Brasil, em Irajá, também na Zona Norte. Os criminosos roubaram e incendiaram três veículos - uma van de passageiros que fazia o trajeto de Belford Roxo para o Centro -, além de um Monza e um Uno. Também na segunda pela manhã, criminosos armados com fuzis atiraram em uma cabine da PM na rua Monsenhor Félix, em frente ao Cemitério de Irajá. A PM acredita que o incidente tenha sido provocado pelos mesmos bandidos que haviam incendiado os três carros no Trevo das Margaridas. À noite, criminosos incendiaram dois carros na Rodovia Presidente Dutra, sentido Capital, na altura da Pavuna. Foi o quinto ataque a motoristas em menos de 48 horas. Na Zona Norte, uma cabine da Polícia Militar (PM) foi metralhada próximo ao shopping Nova América, em Del Castilho.
No dia seguinte, as polícias Militar e Civil se uniram para reforçar o patrulhamento pelas ruas do Rio. O efetivo foi redobrado para controlar os ataques dos bandidos. A operação se chamou 'Fecha Quartel'. Mais de 20 favelas foram invadidas. Armas e drogas foram apreendidas. Bandidos foram presos e alguns mortos em confronto com agentes.
Novos ataques nesta quarta-feira: ônibus, van e carros são incendiados na Zona Norte do Rio, Baixada Fluminense e Niterói. Sérgio Cabral, governador do Rio, desafia os bandidos: 'Não há paz falsa. Não negociamos'.
Com informação da Globonews , O Dia, DA (RJNEWS)
Os veículos foram enviados pelas Forças Armadas. O reforço foi pedido por Sérgio Cabral. Segundo o governador, o suporte vai ajudar na logística das operações e não diretamente no combate à essas ações violentas no Rio.
Bandidos atravessam caminhões e fazem barricadas para impedir entrada da PM na Vila Cruzeiro
RIO ESTA SOB ATAQUE TERRORISTA, NÂO COMO NO ORIENTE MÉDIO, E SIM POR FACÇÕES DE TRAFICANTES DE DROGAS QUE MONTARAM SEU QG NO COMPLEXO DO ALEMÃO
Rio - Na tentativa de impedir a entrada de policiais militares, traficantes do Complexo da Penha roubaram e incendiaram caminhões na manhã desta quinta-feira. Moradores informaram que os bandidos passaram toda a noite e madrugada instalando barricadas, fundos falsos e barreiras nas vielas da comunidade.
Moradores também informaram a presença de diversos corpos na localidade conhecida como Criança Esperança. Mais cedo, policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) estiveram no quartel dos fuzileiros navais na Rio Petropolis, onde ficou acertado que a Marinha auxiliaria os PMs na retomada do território das favelas do Complexo da Penha.
Por determinação da Secretaria de Segurança Pública e do comando da Polícia Militar, o Bope retornou à Vila Cruzeiro para localizar e prender bandidos responsáveis pelos ataques a veículos em diversos pontos do Rio. Os policiais estão tendo o auxílio de blindados M113 da Marinha. Os veículos têm capacidade para 12 pessoas e serão responsáveis pelo transporte das tropas para dentro da Vila Cruzeiro.
A Avenida Brás de Pina está fechada ao tráfego de veículos e será o local de embarque das tropas. Na tentativa de impedir a chegada de policiais à Vila Cruzeiro, bandidos colocaram fogo em um carro no início do viaduto Lobo Jr, entrocamento com Avenida Brasil, na Penha.
O Hospital Getúlio Vargas, também na Penha, já recebeu reforço de médicos e será transformado em uma espécie de hospital de campanha. A instalação receberá todos os feridos do iminente confronto que será deflagrado na Vila Cruzeiro.
Ataques começaram no domingo ao meio-dia
A onda de ataques violentos no Rio e Grande Rio começou no último domingo, por volta do meio-dia, na Linha Vermelha, quando seis bandidos armados com cinco fuzis e uma granada fecharam a pista sentido Centro, altura de Vigário Geral. Os criminosos, em dois carros, levaram pertences de passageiros e queimaram dois veículos, após expulsarem os ocupantes. Para o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, as ações criminosas são uma reação contra a política de ocupação de territórios do tráfico, por meio das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e a transferências de bandidos para presídios federais em outros estados.
Na manhã desta segunda-feira, cinco bandidos armados atacaram motoristas no Trevo das Margaridas, próximo à Avenida Brasil, em Irajá, também na Zona Norte. Os criminosos roubaram e incendiaram três veículos - uma van de passageiros que fazia o trajeto de Belford Roxo para o Centro -, além de um Monza e um Uno. Também na segunda pela manhã, criminosos armados com fuzis atiraram em uma cabine da PM na rua Monsenhor Félix, em frente ao Cemitério de Irajá. A PM acredita que o incidente tenha sido provocado pelos mesmos bandidos que haviam incendiado os três carros no Trevo das Margaridas. À noite, criminosos incendiaram dois carros na Rodovia Presidente Dutra, sentido Capital, na altura da Pavuna. Foi o quinto ataque a motoristas em menos de 48 horas. Na Zona Norte, uma cabine da Polícia Militar (PM) foi metralhada próximo ao shopping Nova América, em Del Castilho.
No dia seguinte, as polícias Militar e Civil se uniram para reforçar o patrulhamento pelas ruas do Rio. O efetivo foi redobrado para controlar os ataques dos bandidos. A operação se chamou 'Fecha Quartel'. Mais de 20 favelas foram invadidas. Armas e drogas foram apreendidas. Bandidos foram presos e alguns mortos em confronto com agentes.
Novos ataques nesta quarta-feira: ônibus, van e carros são incendiados na Zona Norte do Rio, Baixada Fluminense e Niterói. Sérgio Cabral, governador do Rio, desafia os bandidos: 'Não há paz falsa. Não negociamos'.
Com informação da Globonews , O Dia, DA (RJNEWS)
terça-feira, 23 de novembro de 2010
(VIOLÊNCIA URBANA) Os Arrastões no Rio continuam !!
Para enfrentar a nova onda de ataques no Rio, o governo do Estado determinou que o esquema especial de policiamento do fim do ano fosse antecipado. Escalas de policiais foram reduzidas para aumentar o efetivo do patrulhamento nas ruas e o policiamento das vias passará a contar com 140 motos.
Ontem, além dos veículos incendiados na zona norte, bandidos metralharam cabine da PM
O comandante-geral da Polícia Militar, Mário Sérgio Duarte, ligou para os comandantes dos batalhões das áreas atingidas pelas ações dos criminosos e determinou o aumento do policiamento. Ele disse que a PM voltará a operar nas favelas dominadas pela facção criminosa Comando Vermelho (CV). "Vamos operar de forma pontual nas favelas para localizar os criminosos que estão realizando essa ação", afirmou Duarte.
No Complexo do Alemão e na Vila Cruzeiro, na zona norte, os principais refúgios dos traficantes do CV, porém, a polícia não faz operações de busca a traficantes desde janeiro de 2008, quando foram anunciadas obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) no local.
A polícia atribui os ataques criminosos no Rio à insatisfação de traficantes do Comando Vermelho com as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) nas favelas e com a transferência de chefes do tráfico para o presídio federal de Catanduvas (PR).
Ontem, cinco homens atearam fogo a uma perua e dois carros, em Irajá, na zona norte, e metralharam uma cabine da Polícia Militar. Não houve feridos. À noite, novos ataques foram registrados. Dois carros foram incendiados às 22h, na Rodovia Presidente Dutra, na zona norte. Na Avenida Dom Helder Câmara, próximo à Linha Amarela (que liga a zona norte à zona oeste), criminosos atiraram contra uma cabine da PM. Até o fim da noite de ontem, não havia informações sobre feridos. No domingo, na Linha Vermelha, seis homens incendiaram dois carros e atiraram contra um veículo da Aeronáutica. Não houve feridos.
Em Brasília, o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, disse ontem que o governo do Estado prepara a transferência de mais líderes do tráfico para presídios federais. Ele confirmou que a secretaria fará novas ações nos morros. "Vamos retomar a entrada nos morros em busca dos autores dos ataques. Também vamos levar mais presos para presídios federais." "Vamos continuar pacificando, porque ainda há comunidades que servem de fortaleza para o crime", disse o governador Sérgio Cabral Filho.
Pânico em Irajá
Na manhã desta segunda-feira, cinco bandidos armados atacaram motoristas no Trevo das Margaridas, próximo à Avenida Brasil, na altura de Irajá, Zona Norte do Rio. Os criminosos roubaram e incendiaram três veículos - uma van de passageiros que fazia o trajeto de Belford Roxo para o Centro -, além de um Monza e uma Uno.
Também em Irajá, uma cabine da PM foi atingida por um tiro de fuzil disparado por criminosos. A PM acredita que o ataque tenha sido de autoria do mesmo grupo que colocou fogo nos veículos no Trevo das Margaridas. Com informa~çoes da Ag. Estado e do O DIA, DA (RJNEWS)
Ontem, além dos veículos incendiados na zona norte, bandidos metralharam cabine da PM
O comandante-geral da Polícia Militar, Mário Sérgio Duarte, ligou para os comandantes dos batalhões das áreas atingidas pelas ações dos criminosos e determinou o aumento do policiamento. Ele disse que a PM voltará a operar nas favelas dominadas pela facção criminosa Comando Vermelho (CV). "Vamos operar de forma pontual nas favelas para localizar os criminosos que estão realizando essa ação", afirmou Duarte.
No Complexo do Alemão e na Vila Cruzeiro, na zona norte, os principais refúgios dos traficantes do CV, porém, a polícia não faz operações de busca a traficantes desde janeiro de 2008, quando foram anunciadas obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) no local.
A polícia atribui os ataques criminosos no Rio à insatisfação de traficantes do Comando Vermelho com as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) nas favelas e com a transferência de chefes do tráfico para o presídio federal de Catanduvas (PR).
Ontem, cinco homens atearam fogo a uma perua e dois carros, em Irajá, na zona norte, e metralharam uma cabine da Polícia Militar. Não houve feridos. À noite, novos ataques foram registrados. Dois carros foram incendiados às 22h, na Rodovia Presidente Dutra, na zona norte. Na Avenida Dom Helder Câmara, próximo à Linha Amarela (que liga a zona norte à zona oeste), criminosos atiraram contra uma cabine da PM. Até o fim da noite de ontem, não havia informações sobre feridos. No domingo, na Linha Vermelha, seis homens incendiaram dois carros e atiraram contra um veículo da Aeronáutica. Não houve feridos.
Em Brasília, o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, disse ontem que o governo do Estado prepara a transferência de mais líderes do tráfico para presídios federais. Ele confirmou que a secretaria fará novas ações nos morros. "Vamos retomar a entrada nos morros em busca dos autores dos ataques. Também vamos levar mais presos para presídios federais." "Vamos continuar pacificando, porque ainda há comunidades que servem de fortaleza para o crime", disse o governador Sérgio Cabral Filho.
Pânico em Irajá
Na manhã desta segunda-feira, cinco bandidos armados atacaram motoristas no Trevo das Margaridas, próximo à Avenida Brasil, na altura de Irajá, Zona Norte do Rio. Os criminosos roubaram e incendiaram três veículos - uma van de passageiros que fazia o trajeto de Belford Roxo para o Centro -, além de um Monza e uma Uno.
Também em Irajá, uma cabine da PM foi atingida por um tiro de fuzil disparado por criminosos. A PM acredita que o ataque tenha sido de autoria do mesmo grupo que colocou fogo nos veículos no Trevo das Margaridas. Com informa~çoes da Ag. Estado e do O DIA, DA (RJNEWS)
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
(CRÔNICA POLICIAL) Suspeito para Sempre
Dia desses, era tomado o depoimento de uma mulher em um inquérito policial. Um caso clássico de “saidinha de banco”, no qual os criminosos seguem a vítima que retira dinheiro em instituição financeira, para assaltá-la. Muito, muito comum aqui na Cidade Maravilhosa, frequentemente com vítimas fatais.
Dessa vez, porém, os bandidos se deram mal. Um policial de folga presenciou o roubo, e, percebendo que o criminoso iria atirar contra a vítima, que resistia a entregar o dinheiro, interveio, quase sendo baleado, mas conseguiu reagir e ferir um dos assaltantes. O outro assaltante largou para trás seu parceiro de crime, e conseguiu fugir.
Para a sorte do assaltante ferido, como o crime estava sendo cometido em uma rua muito movimentada, passava uma ambulância, que o levou para o hospital… onde, para a sorte dos cidadãos de bem, acabou morrendo.
A testemunha que prestava declarações era esposa do criminoso morto. Este fato aconteceu há alguns meses atrás, mas como ela havia se mudado para outro município, só agora era ouvida. Revelou que, à época da ocorrência, ficara indignada, pois no hospital, o policial militar de plantão lhe dissera que, com certeza, pela localização dos tiros, o bandido havia sido executado. Lá ela conseguiu o nome do policial civil que tinha ido até o hospital.
Em casa, procurou na internet o nome deste policial, e viu notícias de uns 6 anos atrás, sobre a morte suspeita de alguns traficantes em uma determinada favela. Diversos policiais estavam sendo acusados de executar barbaramente dois homens que já estavam detidos.
A esposa do assaltante neste momento já pensava em procurar o Ministério Público e associações de direitos humanos. Ora, o policial que atirou em seu marido era um “matador perigosíssimo e bárbaro”, segundo os jornais, e no hospital, outro policial lhe garantiu que ele foi executado. Se viu tentada a levar o caso para a imprensa, denunciar a suposta execução sumária. Mas ficou com medo, e desistiu. Seu filho, ainda criança, jurou que iria se tornar Delegado de Polícia e um dia prenderia esse policial, queria olhar no olho dele, chamá-lo de assassino, se vingar fazendo o certo. A sogra, que também compareceu na delegacia, revelou que rezara para que todo mal abatesse o policial e sua família, fez despacho e tudo.
Contada a historinha, vamos aos fatos: O policial, cujo nome ela conseguiu no hospital, não tem nada a ver com a reação ao roubo que fora praticado. Este policial apenas foi mandado para o hospital para tomar conta do bandido ferido, já que, se ele ficasse vivo, deveria ser preso em flagrante por roubo. Azar desse policial, que anos atrás havia sido acusado injustamente da morte daqueles traficantes, e, só por isso, já fora visto imediatamente como “matador” pela nossa testemunha. Uma coisa levava a outra.
Porém, o que as buscas feita pela testemunha na internet não revelaram, foi que esse policial, apesar de ter sofrido muito na época, quase perdendo o emprego, foi inocentado pela Justiça, provando que agiu corretamente e dentro da lei. O clamor popular gerado pela imprensa, e sua exploração sensacionalista não foi mais forte que as provas da verdade. Mas se você fizer buscas procurando o desfecho do caso, nada vai encontrar. Dezenas de reportagens acusando o policial, com fotos e entrevistas do secretário de segurança da época humilhando o servidor; a corregedoria declarando que o servidor seria demitido. E nenhuma reportagem comentando que depois o policial foi inocentado, restaurando sua moral, revelando que ele era inocente de todas aquelas acusações.
Veja só, após tanto tempo, por um conjunto de fatores sem conexão, este policial poderia se ver novamente nas capas dos jornais, sua vida vasculhada, sua moral achincalhada. Tudo porque, na exploração midiática, não há regras. Acusa-se, condena-se e fim de papo; igual fazem os traficantes nas favelas. Não importa se o cara era inocente na verdade, quem tinha que se promover já o fez, quem tinha que ganhar dinheiro já ganhou, e ponto final.
Hoje, nossa testemunha já recolocou os pés no chão. Quando dissemos que o policial amaldiçoado por eles por um bom tempo, não foi o que atirou contra o ladrão, ela ficou chocada. Hoje reconhece que seu marido era criminoso, e que buscou a própria morte no afã de manter seu vício em drogas e ganhar dinheiro fácil, na vida do crime. Percebeu que era o marido bandido quem a mantinha numa vida miserável, e agora, sem ele, finalmente ela tem uma vida digna conquistada com seu trabalho. E seu filho quer ser policial. Agora, só resta torcer para que as maldições e pragas feitas contra o policial que entrou de bucha na estória, não tenham dado certo…
Texto tirado do Portal da PMERJ, DA (RJNEWS)
Dessa vez, porém, os bandidos se deram mal. Um policial de folga presenciou o roubo, e, percebendo que o criminoso iria atirar contra a vítima, que resistia a entregar o dinheiro, interveio, quase sendo baleado, mas conseguiu reagir e ferir um dos assaltantes. O outro assaltante largou para trás seu parceiro de crime, e conseguiu fugir.
Para a sorte do assaltante ferido, como o crime estava sendo cometido em uma rua muito movimentada, passava uma ambulância, que o levou para o hospital… onde, para a sorte dos cidadãos de bem, acabou morrendo.
A testemunha que prestava declarações era esposa do criminoso morto. Este fato aconteceu há alguns meses atrás, mas como ela havia se mudado para outro município, só agora era ouvida. Revelou que, à época da ocorrência, ficara indignada, pois no hospital, o policial militar de plantão lhe dissera que, com certeza, pela localização dos tiros, o bandido havia sido executado. Lá ela conseguiu o nome do policial civil que tinha ido até o hospital.
Em casa, procurou na internet o nome deste policial, e viu notícias de uns 6 anos atrás, sobre a morte suspeita de alguns traficantes em uma determinada favela. Diversos policiais estavam sendo acusados de executar barbaramente dois homens que já estavam detidos.
A esposa do assaltante neste momento já pensava em procurar o Ministério Público e associações de direitos humanos. Ora, o policial que atirou em seu marido era um “matador perigosíssimo e bárbaro”, segundo os jornais, e no hospital, outro policial lhe garantiu que ele foi executado. Se viu tentada a levar o caso para a imprensa, denunciar a suposta execução sumária. Mas ficou com medo, e desistiu. Seu filho, ainda criança, jurou que iria se tornar Delegado de Polícia e um dia prenderia esse policial, queria olhar no olho dele, chamá-lo de assassino, se vingar fazendo o certo. A sogra, que também compareceu na delegacia, revelou que rezara para que todo mal abatesse o policial e sua família, fez despacho e tudo.
Contada a historinha, vamos aos fatos: O policial, cujo nome ela conseguiu no hospital, não tem nada a ver com a reação ao roubo que fora praticado. Este policial apenas foi mandado para o hospital para tomar conta do bandido ferido, já que, se ele ficasse vivo, deveria ser preso em flagrante por roubo. Azar desse policial, que anos atrás havia sido acusado injustamente da morte daqueles traficantes, e, só por isso, já fora visto imediatamente como “matador” pela nossa testemunha. Uma coisa levava a outra.
Porém, o que as buscas feita pela testemunha na internet não revelaram, foi que esse policial, apesar de ter sofrido muito na época, quase perdendo o emprego, foi inocentado pela Justiça, provando que agiu corretamente e dentro da lei. O clamor popular gerado pela imprensa, e sua exploração sensacionalista não foi mais forte que as provas da verdade. Mas se você fizer buscas procurando o desfecho do caso, nada vai encontrar. Dezenas de reportagens acusando o policial, com fotos e entrevistas do secretário de segurança da época humilhando o servidor; a corregedoria declarando que o servidor seria demitido. E nenhuma reportagem comentando que depois o policial foi inocentado, restaurando sua moral, revelando que ele era inocente de todas aquelas acusações.
Veja só, após tanto tempo, por um conjunto de fatores sem conexão, este policial poderia se ver novamente nas capas dos jornais, sua vida vasculhada, sua moral achincalhada. Tudo porque, na exploração midiática, não há regras. Acusa-se, condena-se e fim de papo; igual fazem os traficantes nas favelas. Não importa se o cara era inocente na verdade, quem tinha que se promover já o fez, quem tinha que ganhar dinheiro já ganhou, e ponto final.
Hoje, nossa testemunha já recolocou os pés no chão. Quando dissemos que o policial amaldiçoado por eles por um bom tempo, não foi o que atirou contra o ladrão, ela ficou chocada. Hoje reconhece que seu marido era criminoso, e que buscou a própria morte no afã de manter seu vício em drogas e ganhar dinheiro fácil, na vida do crime. Percebeu que era o marido bandido quem a mantinha numa vida miserável, e agora, sem ele, finalmente ela tem uma vida digna conquistada com seu trabalho. E seu filho quer ser policial. Agora, só resta torcer para que as maldições e pragas feitas contra o policial que entrou de bucha na estória, não tenham dado certo…
Texto tirado do Portal da PMERJ, DA (RJNEWS)
(VIOLÊNCIA URBANA) É preso no Rio suspeito de matar mulher e esconder corpo em geladeira
Policiais do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV) prenderam, nesta segunda-feira (15), um homem suspeito de matar uma aposentada de 76 anos e esconder o corpo dentro de uma geladeira, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio. As informações foram confirmadas pela Polícia Militar. Segundo a PM, o suspeito confessou o crime.
O corpo da idosa foi encontrado na quinta-feira (11). Segundo a PM, o suspeito foi preso na Avenida Brasil, na altura do Caju, na Zona Portuária da cidade. Ele foi levado para a 19ª DP (Tijuca), onde o caso foi registrado.
De acordo com a polícia, a vítima apresentava sinais de estrangulamento. Equipes da Divisão de Homicídios estiveram no local para fazer perícia e investigar o crime.
Policiais do 6º BPM (Tijuca) chegaram ao local e confirmaram a morte da idosa depois de receberem um chamado pelo telefone 190. O vizinho da vítima teria ouvido barulho no apartamento ao lado e desconfiou que a mulher estaria sendo espancada.
Agressivo e 'perturbado'
Segundo um irmão do suspeito, o companheiro da idosa, de 46 anos, apresentava problemas de comportamento por ser usuário de drogas. “Ele era assim, muito perturbado, por causa das drogas. Infelizmente era meu irmão”, disse.
Moradores, que conheciam a idosa e estavam no local, disseram que o suspeito aparentava ser agressivo, devido à dependência de drogas, e que algumas vezes ouviu queixas da vítima. “Uma vez cheguei a ligar para a polícia porque ela disse que ele queria bater nela e pegar seu dinheiro. Ele se passava por cego para se aproveitar dela”, contou uma amiga, que não quis se identificar. A informação é do Portal G1, DA(RJNEWS)
Polícia foi chamada por vizinhos de idosa achada morta dentro na geladeira (Foto: Arquivo G1) |
De acordo com a polícia, a vítima apresentava sinais de estrangulamento. Equipes da Divisão de Homicídios estiveram no local para fazer perícia e investigar o crime.
Policiais do 6º BPM (Tijuca) chegaram ao local e confirmaram a morte da idosa depois de receberem um chamado pelo telefone 190. O vizinho da vítima teria ouvido barulho no apartamento ao lado e desconfiou que a mulher estaria sendo espancada.
Agressivo e 'perturbado'
Segundo um irmão do suspeito, o companheiro da idosa, de 46 anos, apresentava problemas de comportamento por ser usuário de drogas. “Ele era assim, muito perturbado, por causa das drogas. Infelizmente era meu irmão”, disse.
Moradores, que conheciam a idosa e estavam no local, disseram que o suspeito aparentava ser agressivo, devido à dependência de drogas, e que algumas vezes ouviu queixas da vítima. “Uma vez cheguei a ligar para a polícia porque ela disse que ele queria bater nela e pegar seu dinheiro. Ele se passava por cego para se aproveitar dela”, contou uma amiga, que não quis se identificar. A informação é do Portal G1, DA(RJNEWS)
sábado, 13 de novembro de 2010
(TRAGÉDIA) Passista da Mangueira morre em acidente na BR-040
Rio - Um acidente envolvendo um micro-ônibus e um caminhão na BR-040, próximo à cidade de Santos Dumont, Zona da Mata mineira, deixou, na tarde deste sábado, uma pessoa morta e cinco feridas. A vítima foi identificada como Mariana Oliveira Eloi, 19 anos, passista da escola de samba Estação Primeira de Mangueira.
Segundo informações, o micro-ônibus levava 19 membros da agremiação carioca. O grupo seguia para a cidade de Congonhas, em Minas Gerais, onde faria uma apresentação. Entre os feridos estão três mulheres e dois homens. Quatro tiveram leves escoriações e um teve as costelas fraturadas e será operado.
No momento do acidente, ocorrido por volta de 13h, as pistas da rodovia estavam molhadas e o condutor acabou perdendo o controle da direção, batendo em um caminhão que estava parado no acostamento e já havia sofrido um acidente minutos antes. As vítimas foram levadas para o pronto-socorro de Juiz de Fora e ainda não há informações sobre o estado de saúde dos passageiros.
A assessoria da Mangueira confirmou a morte, mas informou que presidente Ivo Meireles não falaria com a imprensa. Mas tarde, durante uma feijoada em homenagem a Nelson Cavaquinho na quadra da escola, Meireles subiu ao palco e fez uma homenagem à passista.
"Estamos todos muito tristes. Queria um minutinho de silêncio pela morte da passista Mariana, em Belo Horizonte", disse ele ainda no palco e ao lado da cantora Alcione. Com informação do "O DIA" DA (RJNEWS)
Segundo informações, o micro-ônibus levava 19 membros da agremiação carioca. O grupo seguia para a cidade de Congonhas, em Minas Gerais, onde faria uma apresentação. Entre os feridos estão três mulheres e dois homens. Quatro tiveram leves escoriações e um teve as costelas fraturadas e será operado.
No momento do acidente, ocorrido por volta de 13h, as pistas da rodovia estavam molhadas e o condutor acabou perdendo o controle da direção, batendo em um caminhão que estava parado no acostamento e já havia sofrido um acidente minutos antes. As vítimas foram levadas para o pronto-socorro de Juiz de Fora e ainda não há informações sobre o estado de saúde dos passageiros.
A assessoria da Mangueira confirmou a morte, mas informou que presidente Ivo Meireles não falaria com a imprensa. Mas tarde, durante uma feijoada em homenagem a Nelson Cavaquinho na quadra da escola, Meireles subiu ao palco e fez uma homenagem à passista.
"Estamos todos muito tristes. Queria um minutinho de silêncio pela morte da passista Mariana, em Belo Horizonte", disse ele ainda no palco e ao lado da cantora Alcione. Com informação do "O DIA" DA (RJNEWS)
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
(O CASO DO GOLEIRO BRUNO) Podem ir Júri popular os acusados no caso Eliza Samudio
Contagem (Minas Gerais) - A juíza Marixa Fabiane Lopes terminou, no Fórum de Contagem, por volta das 18h50 desta sexta-feira, os trabalhos da audiência de instrução do julgamento de nove réus sobre o desaparecimento da ex-amante do goleiro Bruno, Eliza Samudio. Ela afirmou que vai conferir se todas as cartas precatórias que expediu foram cumpridas. Em seguida, o Ministério Público (MP) e os advogados de defesa farão suas alegações finais e a juíza irá pronunciar sua sentença. Os réus podem ir a júri popular.As cartas precatórias foram expedidas para que testemunhas que moram em outras localidades pudessem ser ouvidas. Se todos os depoimentos estiverem anexados ao processo, a juíza abrirá vistas ao MP e advogados de defesa.
A partir daí, o MP terá cinco dias para apresentar as suas alegações finais. Após esse período, será a vez dos advogados de defesa terem cinco dias para apresentarem as suas alegações finais. Em seguida, a juíza dará sua sentença.
Ontem, a juíza Marixa Fabiane Lopes ouviu o depoimento de Bruno. O atleta disse que Eliza o procurou no dia 8 de junho, quando teria pedido a ele que ficasse com o filho por sete dias, pois ela teria que ir para São Paulo pagar algumas despesas com os R$ 30 mil recebidos dele em acordo feito para que ela não fizesse "escândalo" na imprensa. Segundo Bruno, Eliza foi embora do sítio em Minas do dia 10 de junho, sendo levada por Macarrão para um ponto de táxi. Depois, segundo ele, não soube mais da mulher. Macarrão se negou a responder as perguntas da juíza.
Fernanda confessa mentira
Fernanda Gomes Castro, amante do goleiro Bruno Fernandes de Souza, disse no início de sua fala na audiência no Fórum de Contagem (MG) que mentiu no depoimento que prestou à polícia na fase de inquérito do caso do desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-amante do atleta. "Em primeiro lugar, eu queria pedir perdão à senhora (juíza), ao promotor de Justiça, À Justiça de Minas Gerais e à minha família porque eu omiti com a verdade quando disse que não tinha visto a Eliza", disse.
Fernanda afirmou que, na noite do dia 4 de junho, sexta-feira, recebeu uma ligação do amigo de Bruno Luiz Henrique Romão, o Macarrão, pedindo que ela fosse com urgência para a casa de Bruno no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro. Fernanda contou que estava com seu filho em casa e que, em seguida, foi sozinha para o local em seu carro. Ao chegar à portaria do condomínio, ela já tinha autorização para entrar sem ser parada. Ao encontrar com Macarrão, ele teria contado a ela de uma briga que aconteceu entre o primo de Bruno J., 17 anos, e Eliza dentro do carro depois que a dupla a buscou em um hotel no Rio. Macarrão disse que o adolescente teria ficado nervoso com algo que Eliza teria dito sobre Bruno e por isso a agrediu.
Até esse momento dos acontecimentos, Fernanda disse que não sabia que a mulher da qual eles falavam era Eliza. Segundo ela, Macarrão e J. se referiam à Eliza como uma mulher que tinha um suposto filho de Brunio.
Macarrão teria então relatado à Fernanda que a mulher estava no segundo andar da casa, com dores de cabeça devido à agressão de J. O assessor do goleiro disse que havia se encontrado Eliza para negociar uma pensão. Fernanda disse ter encontrado o primo adolescente de Bruno com o filho de Eliza no colo e que o bebê chorava muito. Ainda segundo ela, a criança se acalmou após ela lhe dar mamadeira.
A amante do atleta disse ainda que passou a noite na casa, no quarto de Bruno, onde dormiu com o bebê. Segundo ela, Eliza ficou no segundo andar e as duas não se viram até o dia seguinte. Neste dia, Bruno tava concentrado com o Flamengo para um jogo no dia seguinte. Apenas no sábado, segundo Fernanda, ela teve o primeiro contato com Eliza na casa.
A polícia mineira apura ainda se ela foi a Minas Gerais junto com o grupo. Fernanda foi indiciada por homicídio, sequestro, cárcere privado, ocultação de cadáver, formação de quadrilha e corrupção de menores. Foi presa em 5 de agosto na casa dos pais de Macarrão em Ribeirão das Neves (MG).
Bola presta depoimento
Na manhã desta sexta-feira, no depoimento que presta à Juíza Marixa Fabiane Lopes, no Tribunal do Júri de Contagem (MG), o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, faz graves denúncias contra o delegado Edson Moreira, a quem acusa de tê-lo torturado psicologicamente. Bola, que se recusa a responder as perguntas da juíza, diz que Moreira teria ameaçado de morte a família dele por pelo menos duas vezes. "A toda hora ele me ameaçava dizendo que queria pelo menos a perna da moça porque a carreira dele estava em jogo", disse Bola.
O ex-policial afirma que o alvo das ameaças era principalmente uma filha dele que mora em São Paulo. "Ele (Moreira) chegou no meu rosto e falou que não tinha medo de mim. Perguntou há quantos meses eu não via minha filha. Eu respondi quatro. Ele perguntou: "Você já pensou ver sua filha retalhada igual o que você fez com Eliza Samudio?". A informação é do "O DIA", DA (RJNEWS)
A juíza Marixa Fabiane e o promotor Gustavo Fantini durante a audiência no tribunal de Contagem Foto: Ney Rubens / Portal Terra |
Ontem, a juíza Marixa Fabiane Lopes ouviu o depoimento de Bruno. O atleta disse que Eliza o procurou no dia 8 de junho, quando teria pedido a ele que ficasse com o filho por sete dias, pois ela teria que ir para São Paulo pagar algumas despesas com os R$ 30 mil recebidos dele em acordo feito para que ela não fizesse "escândalo" na imprensa. Segundo Bruno, Eliza foi embora do sítio em Minas do dia 10 de junho, sendo levada por Macarrão para um ponto de táxi. Depois, segundo ele, não soube mais da mulher. Macarrão se negou a responder as perguntas da juíza.
Fernanda confessa mentira
Fernanda Gomes Castro, amante do goleiro Bruno Fernandes de Souza, disse no início de sua fala na audiência no Fórum de Contagem (MG) que mentiu no depoimento que prestou à polícia na fase de inquérito do caso do desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-amante do atleta. "Em primeiro lugar, eu queria pedir perdão à senhora (juíza), ao promotor de Justiça, À Justiça de Minas Gerais e à minha família porque eu omiti com a verdade quando disse que não tinha visto a Eliza", disse.
Fernanda afirmou que, na noite do dia 4 de junho, sexta-feira, recebeu uma ligação do amigo de Bruno Luiz Henrique Romão, o Macarrão, pedindo que ela fosse com urgência para a casa de Bruno no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro. Fernanda contou que estava com seu filho em casa e que, em seguida, foi sozinha para o local em seu carro. Ao chegar à portaria do condomínio, ela já tinha autorização para entrar sem ser parada. Ao encontrar com Macarrão, ele teria contado a ela de uma briga que aconteceu entre o primo de Bruno J., 17 anos, e Eliza dentro do carro depois que a dupla a buscou em um hotel no Rio. Macarrão disse que o adolescente teria ficado nervoso com algo que Eliza teria dito sobre Bruno e por isso a agrediu.
Até esse momento dos acontecimentos, Fernanda disse que não sabia que a mulher da qual eles falavam era Eliza. Segundo ela, Macarrão e J. se referiam à Eliza como uma mulher que tinha um suposto filho de Brunio.
Macarrão teria então relatado à Fernanda que a mulher estava no segundo andar da casa, com dores de cabeça devido à agressão de J. O assessor do goleiro disse que havia se encontrado Eliza para negociar uma pensão. Fernanda disse ter encontrado o primo adolescente de Bruno com o filho de Eliza no colo e que o bebê chorava muito. Ainda segundo ela, a criança se acalmou após ela lhe dar mamadeira.
A amante do atleta disse ainda que passou a noite na casa, no quarto de Bruno, onde dormiu com o bebê. Segundo ela, Eliza ficou no segundo andar e as duas não se viram até o dia seguinte. Neste dia, Bruno tava concentrado com o Flamengo para um jogo no dia seguinte. Apenas no sábado, segundo Fernanda, ela teve o primeiro contato com Eliza na casa.
A polícia mineira apura ainda se ela foi a Minas Gerais junto com o grupo. Fernanda foi indiciada por homicídio, sequestro, cárcere privado, ocultação de cadáver, formação de quadrilha e corrupção de menores. Foi presa em 5 de agosto na casa dos pais de Macarrão em Ribeirão das Neves (MG).
Bola presta depoimento
Na manhã desta sexta-feira, no depoimento que presta à Juíza Marixa Fabiane Lopes, no Tribunal do Júri de Contagem (MG), o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, faz graves denúncias contra o delegado Edson Moreira, a quem acusa de tê-lo torturado psicologicamente. Bola, que se recusa a responder as perguntas da juíza, diz que Moreira teria ameaçado de morte a família dele por pelo menos duas vezes. "A toda hora ele me ameaçava dizendo que queria pelo menos a perna da moça porque a carreira dele estava em jogo", disse Bola.
O ex-policial afirma que o alvo das ameaças era principalmente uma filha dele que mora em São Paulo. "Ele (Moreira) chegou no meu rosto e falou que não tinha medo de mim. Perguntou há quantos meses eu não via minha filha. Eu respondi quatro. Ele perguntou: "Você já pensou ver sua filha retalhada igual o que você fez com Eliza Samudio?". A informação é do "O DIA", DA (RJNEWS)
(O CASO DO GOLEIRO BRUNO) Ex-segurança diz ao "Jornal O Dia" que Bruno nunca reclamou de falta de dinheiro
Atleta admite ter levado Eliza para Minas, ao contrário do que havia afirmado, jura inocência do crime e defende Macarrão
Contagem (Minas Gerais) - Depois de se negar a prestar depoimento à polícia por diversas vezes, o goleiro Bruno Fernandes das Dores Souza contou ontem, pela primeira vez, ao longo de quase 11 horas de audiência, a sua versão para o desaparecimento de Eliza Samudio. À juíza Marixa Fabiane Rodrigues, do Tribunal do Júri de Contagem (MG), o atleta jurou inocência, admitiu ter mentido sobre seu último encontro com a ex-amante, afirmou ter dado R$ 30 mil para que ela pudesse “resolver um problema em São Paulo” e se emocionou ao defender o amigo Luiz Ferreira Romão, o Macarrão, também acusado do crime.
“Confio no Macarrão. É meu irmão. Confio mais hoje do que antes. Estamos vivenciando o sofrimento de cada um. Nas adversidades é que vemos quem são as pessoas”, afirmou ele, após assistir ao vídeo gravado pela Polícia Civil mineira dentro de um avião, quando foi levado preso para Minas. Na gravação, Bruno disse estar surpreso com o amigo e admitiu que não confiava mais nele.
O jogador confessou que levou Eliza para seu sítio, em Esmeraldas (MG), em junho. Questionado pela juíza, o goleiro tentou explicar por que mentiu durante uma entrevista coletiva após um treino do Flamengo, em 2 de junho.
“Na imprensa, disse que não via Eliza havia três meses. Era helicóptero e 500 câmeras em mim. Não estava tranquilo. Fiquei com medo. Falei sem pensar. Depois, fui para casa e pensei: ‘Por que não falei a verdade?’”, confessou.
Sentado de frente para a juíza e para o promotor Gustavo Fantini, Bruno disse que, no sítio, a ex-amante teria pedido para que ele ficasse com a criança por sete dias. Depois, ela viria buscá-lo. Eliza teria viajado com o goleiro para receber R$ 30 mil — antes queria R$ 50 mil —, para pagar dívidas em São Paulo. O atleta disse que aceitou dar o dinheiro para evitar um escândalo.
No depoimento, o goleiro afirmou ter visto a jovem pela última vez às 20h de 10 de junho, quando ela teria sido levada por Macarrão e pelo primo, J., 17 anos, até um ponto de taxi próximo. Logo no início da audiência, Bruno admitiu que sabia que Eliza havia sido agredida pelo adolescente, no dia 5 de junho, quando ela era levada de um hotel na Barra da Tijuca para a casa do jogador.
No fim, o goleiro se disse inocente: “Não pedi a ninguém para matar essa senhora. Não planejei nem orquestrei matar Eliza”.
Para defender amigo, acusações contra ex-segurança
Para reafirmar a importância de Macarrão em sua vida, Bruno disse que foi o fiel escudeiro quem colocou ordem em suas finanças. O goleiro acusou seu ex-segurança Marcelo Soares Silva, que o acompanhou durante quatro anos, de desviar parte do dinheiro que deveria ser entregue a Eliza Samudio.
“Talvez a desconfiança de Eliza fosse porque eu repassava tudo por outra pessoa, o Marcelo. Às vezes ficava combinado de eu mandar R$ 3 mil e ele só mandava R$ 1,5 mil”, contou.
Bruno disse que Marcelo tinha acesso a contas e usava cheques em branco já assinados por ele. “Financeiramente, estava na cara que as pessoas estavam me roubando. A ponto de um cara que ganhava R$ 100 mil não ter dinheiro nem para botar gasolina”.
A O DIA, Marcelo afirmou que fazia saques e depósitos sempre na presença da ex-mulher do jogador, Dayanne, que listava as despesas. “Na minha época, a gente depositava R$ 20 mil para Dayanne e as meninas. Macarrão passou a dar R$ 6 mil e, se sobrasse alguma coisa no outro mês, ele só completava. Bruno só fez três depósitos de R$ 1 mil para Eliza, antes da agressão. Durante quatro anos, ele trocou de carro quatro vezes e nunca reclamou de falta de dinheiro”, disse ele, que guarda canhotos e comprovantes bancários. Eliza queria R$ 50 mil
Na audiência, Bruno revelou que Eliza lhe pediu R$ 50 mil para pagar dívidas, mas que conseguiu chegar a um acordo e lhe entregou R$ 30 mil em 8 de junho. “À tarde passei o dinheiro para ela. Eram R$ 30 mil em notas de R$ 50 e R$ 100. Mas ela pediu para ficar mais um dia no sítio e perguntou: “Tem problema eu ficar mais um dia aqui no sítio?”. Falei que não. Ela disse também que teria de ir a São Paulo para arcar com algumas despesas. Por isso, pegou esse valor alto comigo, esses R$ 30 mil. Ela queria R$ 50 mil, mas chegamos a um acordo”.
Ameaça de escândalo
De acordo com a versão de Bruno, Eliza ameaçou fazer escândalo e procurar a imprensa se ele não lhe desse o dinheiro que pedira. “Ela falou que queria R$ 50 mil. Macarrão disse que tinha R$ 30 mil. Poucas pessoas sabem, sem querer falar mal de ninguém, mas ela tinha muitas dívidas”. Em seguida, o goleiro explicou por que a jovem seguiu com ele para Minas Gerais. “O dinheiro estava em Belo Horizonte. Falei: ‘Fica no Rio, deposito o dinheiro e fica tudo certo’. Ela disse que não confiava em mim . E ela decidiu viajar conosco para pegar o dinheiro aqui (Minas). Ela iria pegar o dinheiro e iria embora”, afirmou.
Agressões no carro
Segundo Bruno,no dia em que foi levada pelo primo J. e Macarrão, houve uma discussão dentro do carro. O adolescente teria se irritado com a jovem e a agredido. Depois, de acordo com o jogador, ela foi levada para a casa dele, no Recreio. “Conversei com ela numa boa. Macarrão explicou que ela iria fazer escândalo. Ela falou mal de mim e houve agressão de ambas as partes. Agressão física entre eles (Eliza e o menor). Macarrão quase bateu o carro e teve que separar a briga. Ela foi agredida e teve até sangue dela no meu carro. Nem sabia. Só soube depois”.
Na viagem, policial na carona
Para tentar provar sua inocência, Bruno assegurou que, durante a viagem do Rio para Minas, em 5 de junho, quando Eliza foi levada para seu sítio, deu carona a um policial rodoviário federal. “No último pedágio, um policial nos pediu carona e o levei até Juiz de Fora. Quem está sequestrando alguém não dá carona pra nenhuma pessoa, nem para policial. Pode pegar as câmeras que vocês vão ver”. Naquele dia, antes de seguir para o sítio, o goleiro parou em motel em Contagem. Segundo as investigações, além de Eliza e do bebê, também foram para o motel, o menor J, Macarrão e a ex-namorada Fernanda Gomes de Castro.
Ex-segurança acusado
No depoimento, Bruno acusou o ex-segurança Marcelo Soares Silva — que acompanhou o atleta por quatro anos e é padrinho da filha caçula do jogador — de desvio de dinheiro destinado a Eliza. “Eliza não tinha motivo nenhum para desconfiar de mim. Toda vez que combinava alguma coisa, eu cumpria. Talvez não tenha confiado em mim porque o Macarrão passou a morar comigo, mas tudo o que eu repassava era por outra pessoa, o Marcelo, que trabalhava para mim. Talvez a desconfiança dela fosse por isso. Às vezes, ficava combinado de eu mandar R$ 3 mil e ele só mandava R$ 1,5 mil”, afirmou o ex-goleiro do Flamengo.
Entrega do bebê a Bruno
O goleiro contou que, quando Eliza disse que precisava ir a São Paulo, perguntou se o filho poderia ficar com ele por uma semana. Bruno concordou, mas suspeitou que a ex-amante estivesse sofrendo alguma ameaça. “Ela me disse que estava se sentindo bem no sítio e me perguntou se eu ficaria com ele (Bruninho) sete dias. Perguntei se ela precisava de alguma coisa, se estava correndo risco de vida. Mas eu disse tudo bem e fiquei com a criança por sete dias. Ela falou: ‘Eu volto’. Então, por sete dias fiquei com a criança. Depois, falei com a Dayanne que não teria condições de ficar com a criança. Expliquei para a Dayanne, que ficou desconfiada”, disse Bruno, acrescentando que Eliza afirmou: “É um caso que tenho que resolver”.
Eliza vai embora de táxi
Segundo a versão de Bruno, Macarrão e J. deixaram Eliza em um ponto de táxi no caminho entre o sítio de Esmeraldas e a casa de sua mãe, em Ribeirão das Neves, por volta das 20h do dia 10 de junho. Depois daquele dia, a ex-amante do goleiro desapareceu. As investigações da Polícia Civil mineira, no entanto, desmentem o relato do goleiro. O rastreamento das antenas de telefones celulares indicaram que Macarrão teria levado a jovem ao encontro do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola ou Neném, que teria matado a moça em sua casa, em Vespasiano, para depois dar sumiço ao corpo.
Papo à beira da piscina
No depoimento, Bruno relatou uma conversa com Eliza, que teria acontecido em 7 de junho à beira da piscina de seu sítio. “Ficamos conversando sobre o dia a dia, sobre a gravidez dela, que eu não acompanhei. Disse que tinha sido muito difícil, confusões do passado, o que ela falou na televisão. Esclarecemos muitas coisas. Debaixo de um pinheiro, numa mesa de vidro, fiquei brincando com o Bruninho. Criei uma paixão enorme por criança. Meu sonho era ter um filho, um menino. Então, era tudo normal”, relatou.
Amigo com ciúme de noiva
O jogador afirmou que, desde que Luiz Henrique Romão, o Macarrão, foi morar com ele, em janeiro, tinha que administrar o ciúme que o amigo tinha da noiva do goleiro, a dentista Ingrid Oliveira. Segundo Bruno, a relação entre Macarrão e a jovem era harmoniosa e feliz, mas, às vezes, ficava meio dividido quando os dois tinham opiniões divergentes. Já o menor J. não tinha ciúmes e acatava todas as ordens dadas a ele. “A vida na casa era boa, vivíamos harmoniosamente. Mas às vezes ela falava alguma coisa com a qual o Macarrão não concordava e eu tinha que administrar os ciúmes dele”.
Macarrão administrador
Segundo o atleta, sua vida financeira era um caos até Macarrão ir morar com ele. Bruno disse que estava sendo roubado antes de o amigo passar a administrar suas contas . “Financeiramente, estava na cara que as pessoas estavam me roubando. A ponto de um cara que ganhava R$ 100 mil não ter dinheiro nem para botar gasolina no carro. Então falei: ‘Parou!’. Afastei o Marcelo. Ele tinha minhas contas, acesso a tudo. Deixava tudo nas mão dele, para cuidar da minha família, da minha mãe. Tinha contas, aluguel, tudo para pagar. Assinava cheques em branco. A partir do momento em que o Macarrão foi morar comigo, em janeiro, minha vida começou a andar”. As informações são do O DIA, DA (RJNEWS)
Contagem (Minas Gerais) - Depois de se negar a prestar depoimento à polícia por diversas vezes, o goleiro Bruno Fernandes das Dores Souza contou ontem, pela primeira vez, ao longo de quase 11 horas de audiência, a sua versão para o desaparecimento de Eliza Samudio. À juíza Marixa Fabiane Rodrigues, do Tribunal do Júri de Contagem (MG), o atleta jurou inocência, admitiu ter mentido sobre seu último encontro com a ex-amante, afirmou ter dado R$ 30 mil para que ela pudesse “resolver um problema em São Paulo” e se emocionou ao defender o amigo Luiz Ferreira Romão, o Macarrão, também acusado do crime.
A gravidez de Elisa |
O jogador confessou que levou Eliza para seu sítio, em Esmeraldas (MG), em junho. Questionado pela juíza, o goleiro tentou explicar por que mentiu durante uma entrevista coletiva após um treino do Flamengo, em 2 de junho.
“Na imprensa, disse que não via Eliza havia três meses. Era helicóptero e 500 câmeras em mim. Não estava tranquilo. Fiquei com medo. Falei sem pensar. Depois, fui para casa e pensei: ‘Por que não falei a verdade?’”, confessou.
Sentado de frente para a juíza e para o promotor Gustavo Fantini, Bruno disse que, no sítio, a ex-amante teria pedido para que ele ficasse com a criança por sete dias. Depois, ela viria buscá-lo. Eliza teria viajado com o goleiro para receber R$ 30 mil — antes queria R$ 50 mil —, para pagar dívidas em São Paulo. O atleta disse que aceitou dar o dinheiro para evitar um escândalo.
No depoimento, o goleiro afirmou ter visto a jovem pela última vez às 20h de 10 de junho, quando ela teria sido levada por Macarrão e pelo primo, J., 17 anos, até um ponto de taxi próximo. Logo no início da audiência, Bruno admitiu que sabia que Eliza havia sido agredida pelo adolescente, no dia 5 de junho, quando ela era levada de um hotel na Barra da Tijuca para a casa do jogador.
No fim, o goleiro se disse inocente: “Não pedi a ninguém para matar essa senhora. Não planejei nem orquestrei matar Eliza”.
Para defender amigo, acusações contra ex-segurança
Para reafirmar a importância de Macarrão em sua vida, Bruno disse que foi o fiel escudeiro quem colocou ordem em suas finanças. O goleiro acusou seu ex-segurança Marcelo Soares Silva, que o acompanhou durante quatro anos, de desviar parte do dinheiro que deveria ser entregue a Eliza Samudio.
“Talvez a desconfiança de Eliza fosse porque eu repassava tudo por outra pessoa, o Marcelo. Às vezes ficava combinado de eu mandar R$ 3 mil e ele só mandava R$ 1,5 mil”, contou.
Bruno disse que Marcelo tinha acesso a contas e usava cheques em branco já assinados por ele. “Financeiramente, estava na cara que as pessoas estavam me roubando. A ponto de um cara que ganhava R$ 100 mil não ter dinheiro nem para botar gasolina”.
A O DIA, Marcelo afirmou que fazia saques e depósitos sempre na presença da ex-mulher do jogador, Dayanne, que listava as despesas. “Na minha época, a gente depositava R$ 20 mil para Dayanne e as meninas. Macarrão passou a dar R$ 6 mil e, se sobrasse alguma coisa no outro mês, ele só completava. Bruno só fez três depósitos de R$ 1 mil para Eliza, antes da agressão. Durante quatro anos, ele trocou de carro quatro vezes e nunca reclamou de falta de dinheiro”, disse ele, que guarda canhotos e comprovantes bancários. Eliza queria R$ 50 mil
Na audiência, Bruno revelou que Eliza lhe pediu R$ 50 mil para pagar dívidas, mas que conseguiu chegar a um acordo e lhe entregou R$ 30 mil em 8 de junho. “À tarde passei o dinheiro para ela. Eram R$ 30 mil em notas de R$ 50 e R$ 100. Mas ela pediu para ficar mais um dia no sítio e perguntou: “Tem problema eu ficar mais um dia aqui no sítio?”. Falei que não. Ela disse também que teria de ir a São Paulo para arcar com algumas despesas. Por isso, pegou esse valor alto comigo, esses R$ 30 mil. Ela queria R$ 50 mil, mas chegamos a um acordo”.
Ameaça de escândalo
De acordo com a versão de Bruno, Eliza ameaçou fazer escândalo e procurar a imprensa se ele não lhe desse o dinheiro que pedira. “Ela falou que queria R$ 50 mil. Macarrão disse que tinha R$ 30 mil. Poucas pessoas sabem, sem querer falar mal de ninguém, mas ela tinha muitas dívidas”. Em seguida, o goleiro explicou por que a jovem seguiu com ele para Minas Gerais. “O dinheiro estava em Belo Horizonte. Falei: ‘Fica no Rio, deposito o dinheiro e fica tudo certo’. Ela disse que não confiava em mim . E ela decidiu viajar conosco para pegar o dinheiro aqui (Minas). Ela iria pegar o dinheiro e iria embora”, afirmou.
Agressões no carro
Segundo Bruno,no dia em que foi levada pelo primo J. e Macarrão, houve uma discussão dentro do carro. O adolescente teria se irritado com a jovem e a agredido. Depois, de acordo com o jogador, ela foi levada para a casa dele, no Recreio. “Conversei com ela numa boa. Macarrão explicou que ela iria fazer escândalo. Ela falou mal de mim e houve agressão de ambas as partes. Agressão física entre eles (Eliza e o menor). Macarrão quase bateu o carro e teve que separar a briga. Ela foi agredida e teve até sangue dela no meu carro. Nem sabia. Só soube depois”.
Na viagem, policial na carona
Para tentar provar sua inocência, Bruno assegurou que, durante a viagem do Rio para Minas, em 5 de junho, quando Eliza foi levada para seu sítio, deu carona a um policial rodoviário federal. “No último pedágio, um policial nos pediu carona e o levei até Juiz de Fora. Quem está sequestrando alguém não dá carona pra nenhuma pessoa, nem para policial. Pode pegar as câmeras que vocês vão ver”. Naquele dia, antes de seguir para o sítio, o goleiro parou em motel em Contagem. Segundo as investigações, além de Eliza e do bebê, também foram para o motel, o menor J, Macarrão e a ex-namorada Fernanda Gomes de Castro.
Ex-segurança acusado
No depoimento, Bruno acusou o ex-segurança Marcelo Soares Silva — que acompanhou o atleta por quatro anos e é padrinho da filha caçula do jogador — de desvio de dinheiro destinado a Eliza. “Eliza não tinha motivo nenhum para desconfiar de mim. Toda vez que combinava alguma coisa, eu cumpria. Talvez não tenha confiado em mim porque o Macarrão passou a morar comigo, mas tudo o que eu repassava era por outra pessoa, o Marcelo, que trabalhava para mim. Talvez a desconfiança dela fosse por isso. Às vezes, ficava combinado de eu mandar R$ 3 mil e ele só mandava R$ 1,5 mil”, afirmou o ex-goleiro do Flamengo.
Entrega do bebê a Bruno
O goleiro contou que, quando Eliza disse que precisava ir a São Paulo, perguntou se o filho poderia ficar com ele por uma semana. Bruno concordou, mas suspeitou que a ex-amante estivesse sofrendo alguma ameaça. “Ela me disse que estava se sentindo bem no sítio e me perguntou se eu ficaria com ele (Bruninho) sete dias. Perguntei se ela precisava de alguma coisa, se estava correndo risco de vida. Mas eu disse tudo bem e fiquei com a criança por sete dias. Ela falou: ‘Eu volto’. Então, por sete dias fiquei com a criança. Depois, falei com a Dayanne que não teria condições de ficar com a criança. Expliquei para a Dayanne, que ficou desconfiada”, disse Bruno, acrescentando que Eliza afirmou: “É um caso que tenho que resolver”.
Eliza vai embora de táxi
Segundo a versão de Bruno, Macarrão e J. deixaram Eliza em um ponto de táxi no caminho entre o sítio de Esmeraldas e a casa de sua mãe, em Ribeirão das Neves, por volta das 20h do dia 10 de junho. Depois daquele dia, a ex-amante do goleiro desapareceu. As investigações da Polícia Civil mineira, no entanto, desmentem o relato do goleiro. O rastreamento das antenas de telefones celulares indicaram que Macarrão teria levado a jovem ao encontro do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola ou Neném, que teria matado a moça em sua casa, em Vespasiano, para depois dar sumiço ao corpo.
Papo à beira da piscina
No depoimento, Bruno relatou uma conversa com Eliza, que teria acontecido em 7 de junho à beira da piscina de seu sítio. “Ficamos conversando sobre o dia a dia, sobre a gravidez dela, que eu não acompanhei. Disse que tinha sido muito difícil, confusões do passado, o que ela falou na televisão. Esclarecemos muitas coisas. Debaixo de um pinheiro, numa mesa de vidro, fiquei brincando com o Bruninho. Criei uma paixão enorme por criança. Meu sonho era ter um filho, um menino. Então, era tudo normal”, relatou.
Amigo com ciúme de noiva
O jogador afirmou que, desde que Luiz Henrique Romão, o Macarrão, foi morar com ele, em janeiro, tinha que administrar o ciúme que o amigo tinha da noiva do goleiro, a dentista Ingrid Oliveira. Segundo Bruno, a relação entre Macarrão e a jovem era harmoniosa e feliz, mas, às vezes, ficava meio dividido quando os dois tinham opiniões divergentes. Já o menor J. não tinha ciúmes e acatava todas as ordens dadas a ele. “A vida na casa era boa, vivíamos harmoniosamente. Mas às vezes ela falava alguma coisa com a qual o Macarrão não concordava e eu tinha que administrar os ciúmes dele”.
Macarrão administrador
Segundo o atleta, sua vida financeira era um caos até Macarrão ir morar com ele. Bruno disse que estava sendo roubado antes de o amigo passar a administrar suas contas . “Financeiramente, estava na cara que as pessoas estavam me roubando. A ponto de um cara que ganhava R$ 100 mil não ter dinheiro nem para botar gasolina no carro. Então falei: ‘Parou!’. Afastei o Marcelo. Ele tinha minhas contas, acesso a tudo. Deixava tudo nas mão dele, para cuidar da minha família, da minha mãe. Tinha contas, aluguel, tudo para pagar. Assinava cheques em branco. A partir do momento em que o Macarrão foi morar comigo, em janeiro, minha vida começou a andar”. As informações são do O DIA, DA (RJNEWS)
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