Durante a conversa telefônica com o secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, o premiê do Israel acusou os capacetes azuis de não comunicarem os fatos de envio pelos militantes de armas ao sul do Líbano em direção da fronteira com Israel, informa o escritório de Netanyahu.
Israel queixa-se regularmente da violação pelo lado libanês da resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU que, após o fim do conflito de 2006, proibiu a instalação de armas entre a fronteira israelo-libanesa e o rio Litani no território libanês, assim com a presença de formações armadas, exceto o exército regular libanês e forças de manutenção da paz das Nações Unidas.
A fronteira entre os dois países se tornou novamente área de ações militares na quarta-feira passada (28 de janeiro) quando os militantes do Hezbollah atacaram uma coluna blindada israelense matando dois militares israelenses. O Estado judaico, por sua vez, respondeu com fogo de artilharia contra posições do Hezbollah no Sul do Líbano. Na sequência destes ataques de retaliação morreu um capacete azul espanhol.
Netanyahu apresentou suas condolências pelo incidente e exprimiu prontidão para levar a cabo uma investigação conjunta com a Espanha. Ele repetiu que o Irã, que patrocina o Hezbollah, é responsável por este episódio de violência.
Leia mais: http://br.sputniknews.com/portuguese.ruvr.ru/news/2015_02_02/Israel-critica-capacetes-azuis-da-ONU-por-calar-a-atividade-de-Hezbolla-0936/
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