Foto de arquivo mostra militantes estrangeiros que lutam na Síria junto com o grupo terrorista Takfiri ISIL. |
Dr Ahmed Babikir disse no domingo que os estudantes da Universidade privada de Cartum de Ciências Médicas e Tecnologia incluiu cidadãos britânicos, canadenses, sudaneses e dos EUA.
Ele acrescentou que os alunos estavam em seu último ano de faculdade de medicina, antes de ser dado como desaparecido pela família na sexta-feira.
"Nós confirmou relatos de vários partidos que 12 estudantes de medicina na universidade esquerda para a Turquia na sexta-feira," AFP citou Babikir como dizendo.
Ele observou que um outro grupo de estudantes britânicos de origem sudanesa da instituição privada, que viajou para a Turquia, em março, acredita-se que atravessaram a fronteira para a Síria para se juntar aos militantes takfiri.
"A lógica diz que eles viajaram para se juntar à organização Daesh", acrescentou, usando o acrônimo em árabe para ISIL. Ele disse que sete dos alunos que faltam são britânicos, dois são canadense, um é americano e os outros dois são cidadãos sudaneses.
Babikir também afirmou que três dos 12 estudantes de medicina que desapareceram eram mulheres, mas recusou-se a identificar qualquer um deles.
Enquanto isso, as autoridades em Cartum confirmou o grupo tinha viajado para a Turquia, enquanto suas famílias declararam que não os via desde sexta-feira e não foi possível localizar os seus passaportes, de acordo com Babikir.
"Esses estudantes foram recrutados para a organização Estado Islâmico por alguns indivíduos dentro da universidade por meio de conversas que tiveram com eles", disse uma fonte na universidade privada.
Apesar de repetidos incidentes de cidadãos estrangeiros sendo recrutados e viajar para a Síria principalmente através da Turquia, tem havido pouco esforço para deter o fluxo constante de militantes radicalizados para a Síria para se juntar ao grupo terrorista ISIL notório.
Isto é, enquanto países ocidentais, que têm vindo a apoiar activamente os esforços estrangeiras-backed para derrubar o presidente sírio, Bashar al-Assad, muitas vezes afirmam ter imposto novas medidas para deter o fluxo de seus cidadãos para a Síria através da Turquia para aderir à guerra na Síria.
A Síria tem sido a braços com uma crise mortal alimentada por grupos takfiri desde março de 2011. O conflito já teria custou mais de 222 mil vidas desde então.