segunda-feira, 7 de março de 2011

(ALJAZEERA) Do Brasil "lições" para os revolucionários árabes



Países em transição para a democracia precisa de reduzir a desigualdade econômica, diz ex-ministro externa do Brasil.

Durante duas décadas no Brasil da ditadura militar, que teria sido impensável que um revolucionário feminino anterior levaria o país no século 21. Essa transição da autocracia para a democracia, poderiam oferecer algumas lições para os rebeldes em todo o mundo árabe, no Brasil, Aos mais antigo ministro do Exterior disse em um fórum organizado pela Al Jazeera Centro de Estudos em Doha, no Catar. "Quem teria pensado que um intelectual, um metalúrgico e uma espécie de revolucionário iria seguir uma ditadura militar?" Celso Amorim, o ex-chanceler e diplomata de carreira, disse a uma multidão na quinta-feira, falando sobre o Brasil, os líderes Aos antigos e atuais. "Aconteça o que acontecer [rebeliões em todo o mundo árabe] vai criar uma nova situação política no Oriente Médio. Isso é certo", disse ele. E, enquanto ele se recusou a dar conselhos diretamente aos egípcios, do Bahrain, Tunísia ou Líbia, as experiências do Brasil parece ter algumas semelhanças com a evolução em curso na região hoje. passado negro do Brasil Em 1964, os militares brasileiros lançou um golpe, derrubando uma democracia populista liderada pelo presidente de esquerda, João Goulart. O parlamento militar fechada em 1968 e os generais criou uma 'democracia', com dois partidos políticos legais - Amorim descreve-os como os partidos do "sim" e "sim, senhor". Os militares dissolvido organizações estudantis, atacou os líderes do movimento sindical, censurou a imprensa e torturados ou "desapareceram" os seus opositores. Foi o comportamento do Estado sorte que muitos árabes são todos muito familiarizados. De 1968 para cerca de 1975, o Brasil, a economia Aos expandida, com o PIB crescendo 10 por cento há alguns anos. Mas, como é comum em governos de cima para baixo, os ganhos não foram amplamente compartilhados. Crescimento não escorrem para os pobres ea desigualdade inchou. "Durante o governo militar, tivemos um crescimento económico elevado, mas a desigualdade social aumentou", disse Amorim. "A coisa mais importante do Brasil fez [durante meus dois mandatos como ministro das Relações Exteriores] foi a redução da desigualdade." Em Hosni Mubarak, AOS Egito, privatizações e reformas chamado mercado em 2004 "provocou uma impressionante aceleração do crescimento", segundo um 2008 do Fundo Monetário Internacional inquérito (FMI). Mas 40 por cento da população continuava a viver com menos de dois dólares por dia, enquanto os preços dos imóveis dispararam feita posse apartamento quase impossível para muitas famílias de classe média.
Ceso A torta pode ter ficado cada vez maiores, mas muitos permaneceram padeiros fome. "Uma sociedade que é muito desigual sempre tem a pressão de instabilidade", disse Amorim. O abismo entre os "ricos" - muitas vezes as pessoas com ligações ao regime - e os "pobres" é profunda no Egito. O mesmo acontece na Líbia e na maioria dos países árabes. Para combater as desigualdades, o Brasil, o governo AOs, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um ex-metalúrgico e líder sindical, iniciou uma série de programas, incluindo bolsas e subsídios de renda para os pobres, disse Amorim. Os subsídios são entregues a famílias pobres sob determinadas condições: por exemplo, que enviam seus filhos à escola. O dinheiro é entregue ao chefe do sexo feminino da família, em vez do marido. "Isso não vai por este caminho no mundo muçulmano, [mas] no Brasil, se você dá o dinheiro para o pai, eles bebem tudo", disse Amorim. Religião e revolução Desde que se tornou democrática, 30 milhões de brasileiros passaram a integrar a classe média, com 30 milhões a mais abjeta pobreza deixando por menos pobreza, a ex-ministra das Relações Exteriores. Mas o país ainda tem um longo a percorrer, se o objetivo é eliminar as disparidades de renda imensa. Mudanças rumo à democracia no Brasil não acontece durante a noite, eles transpiraram lentamente ao longo da década de 1980. E as instituições religiosas desempenharam um papel-chave nessa transição, disse Matthew Flynn, professor de sociologia e especialista em Brasil da Universidade do Texas. "Eu imagino que as instituições religiosas desempenham um papel muito importante na [qualquer transição] no Oriente Médio", disse Flynn. O Partido dos Trabalhadores (PT), que atualmente detém o poder, foi formado em 1978 por agitadores de trabalho no país, industrial Aos coração da terra, ativistas religiosos da Igreja Católica e grupos de direitos humanos. "Eles [o PT] foram muito ativos nas eleições obriga, juntamente com outros partidos independentes", disse Flynn. Dilma Rouseff, Brasil, Aos atual presidente e do país, AOS primeiro líder do sexo feminino, iniciou sua carreira política como um guerrilheiro, lutando contra a ditadura militar. Lições para aprender? Mas a revolução violenta, não derrubar a Junta. "Quando o governo militar caiu, não foi imediatamente escrever uma nova Constituição", disse Amorim. "Nós elegemos uma comissão que passou dois anos escrevendo um novo" em um processo que terminou em 1988. Depois das eleições de 1989, o Brasil foi, em geral acredita-se ser uma democracia. Chile, Uruguai e Argentina também jogaram-se das algemas do regime militar, juntamente com a maioria dos outros municípios da região. Mark Katz, professor de política da Universidade George Mason, acredita que há "muito boas razões para acreditar que o Oriente Médio vai percorrer o caminho da América Latina". "As pessoas estavam muito desesperado sobre isso [a democracia na América Latina]", disse Katz. "Mas no final, ele acabou muito bem para a maior parte. "O que está acontecendo no Oriente Médio é extremamente positivo." Se Katz está correto, e as revoltas em todo o Oriente Médio, em resultado de governança mais democrática, é provável que irá aumentar os laços entre a América Latina eo mundo árabe. Os negócios A primeira cúpula árabe-sul-países da América ocorreu em Brasília, Brasil, Aos capital, em 2005, com um follow-up hospedado em Doha, no Catar, em 2009. Por agora, o comércio é o principal do relacionamento. "O superávit comercial de maior no Brasil é com o mundo árabe", disse Amorim. Fora do Gulf Cooperation Council (GCC), englobando países ricos em petróleo do Golfo Pérsico, as economias árabes não são particularmente bem integrado. "Esta integração [regional] é um lugar onde podemos compartilhar nossas experiências", disse Amorim. Fundada em 1991, o Mercosul, um bloco comercial entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, poderia servir de modelo para os países árabes, especialmente no Norte de África, o ex-embaixador disse. E a integração dentro do mundo árabe poderia ter benefícios além do crescimento econômico aumentaram, disse Jamie de Melo, professor na Universidade de Genebra, na Suíça, que estuda as relações econômicas. "Os países que são vizinhos e têm acordos regionais de comércio, acordos preferenciais de comércio, parecem ser menos propensos a entrar em conflito", disse Melo. Além do comércio, o Brasil tem pesadas em questões mais amplas no Oriente Médio. América do Sul, AOS maior país reconheceu unilateralmente um Estado palestino em dezembro de 2010, alertando os outros países sul-americanos a seguirem o exemplo. O país também mantém relações cordiais com Israel. "Em novembro de 2009, recebeu os presidentes do Irão, Israel ea Autoridade Palestina", disse Amorim. "Como muitos outros países podem dizer isso?" DA (RJNEWS)

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