Bombeiros não descartam que fogo tenha sido provocado pela vítima; duas crianças conseguiram escapar RIO- Um menino de seis anos morreu no início da tarde deste domingo, 26, em um incêndio que destruiu parte de um sobrado na Favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio.
Arlei Medeiros brincava em casa quando o fogo começou e não conseguiu escapar. Dois meninos de 4 e 12 anos, que também estavam no sobrado, conseguiram deixar o local sem ferimentos e foram atendidos pelo Corpo de Bombeiros.
O incêndio foi controlado rapidamente, mas destruiu pelo menos dois cômodos da casa e danificou parte de um imóvel vizinho.
Bombeiros não descartam a possibilidade de que o fogo tenha sido provocado por Arlei. Uma perícia será feita para determinar as causas do incidente.Com informação da A.E, DA (RJNEWS)
domingo, 26 de dezembro de 2010
Enquanto autoridades cuidam do complexo do Alemão, Central do Brasil fica abandonada
MORADORES DE RUA DO TERMINAL AMÉRICO FONTENELLE |
“A limpeza do terminal é péssima. Há pouquíssimas lixeiras. Além disso, a qualquer hora que você passe por lá vai sentir cheiro de urina”, afirmou Nelson. Marilene do Carmo, 42 anos, concorda: “Nunca vi ninguém limpando as lixeiras. Além disso, tem muito morador de rua dormindo perto dos pontos.”
Outro problema é a falta de policiamento no local, que assusta usuários, como o atendente de loja Cleiton dos Santos, 21 anos. “Eu evito pegar ônibus no terminal depois das 22h. A partir desse horário, o movimento de pessoas diminui e fica muito perigoso”, explicou. “Tem muito morador de rua que fica dormindo aqui. Eles abordam a gente, e eu fico com medo, porque não sei como eles vão reagir. Sem contar que não se vê uma viatura da polícia aqui à noite.”
Para a empregada doméstica Carla Rodrigues, 26 anos, o que mais incomoda é a falta de espaço para os pedestres na calçada onde ficava o camelódromo, que pegou fogo em abril desse ano, próximo ao terminal. “Desde o incêndio, os camelôs ocupam boa parte do espaço. A gente tem que passar pelo meio dos carros para poder chegar até a rodoviária”, contou.
Segundo a Companhia de Desenvolvimento Rodoviário e Terminais do Estado do Rio de Janeiro (Coderte), que administra o terminal, três equipes fazem a limpeza do local, mas o grande fluxo de pessoas “pode gerar alguns problemas que serão solucionados”. A Coderte também explicou que, em janeiro, será feita a licitação para privatizar o terminal, quando outra empresa assumirá a administração do local. A nova administradora irá se responsabilizar pela obra de reforma do Américo Fontenelle, que irá anexar a área onde ficava o camelódromo.
A Polícia Militar afirmou que próximo ao local há uma cabine de policiamento 24h. Já a Secretaria Municipal de Assistência Social explicou que irá intensificar as abordagens aos moradores de rua no local. A matéria é do O DIA, DO (RJNEWS)
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