Ricardo Teixeira (esq) e Nicolas Leoz (dir) são acusados de venderem seus votos O ex-presidente da associação inglesa de futebol (FA, em inglês) David Triesman acusou o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, e outros três dirigentes da Fifa de pedirem propina em troca de apoio à candidatura da Inglaterra para sediar a Copa de 2018. A Inglaterra recebeu apenas dois dos 22 votos no processo de seleção, que acabou escolhendo a Rússia para sediar o evento.
Triesman – que presidiu a federação inglesa de futebol e o comitê da candidatura da Inglaterra no ano passado – disse que além de Teixeira outros três presidentes de federações de futebol também tentaram vender seus votos: Jack Warner (Concacaf, da América Central, América do Norte e Caribe), Nicolas Leoz (Conmebol, a confederação sul-americana) e Worawi Makudi (da federação da Tailândia). Todos eles são integrantes do comitê executivo da Fifa que escolheu a sede da Copa de 2018 e 2022.
Segundo o dirigente inglês, Ricardo Teixeira teria dito a ele: "Venha e me diga o que você tem para mim". Triesman entende que Teixeira estava pedindo algo em retorno pelo seu voto.
Ricardo Teixeira (esq) e Nicolas Leoz (dir) são acusados de venderem seus votos
InquéritoTriesman disse que o comportamento dos dirigentes foi "abaixo do que seria eticamente aceitável". Ele depôs nesta terça-feira na Casa dos Comuns do Parlamento britânico, em um inquérito do comitê do departamento de Cultura, Mídia e Esporte do governo. O comitê quer entender por que a Inglaterra perdeu a disputa para sediar a Copa de 2018.
O dirigente inglês disse que deveria ter se manifestado sobre os pedidos de propina imediatamente. Mas ele insistiu que suas acusações não seriam ouvidas na época. Ele disse que temia que as revelações pudessem prejudicar a candidatura inglesa.
A Fifa manifestou-se imediatamente sobre as declarações. O presidente da entidade máxima do futebol, Sepp Blatter, prometeu que agirá imediatamente se houver qualquer indício de má conduta dos integrantes do seu comitê executivo. DA (RJNEWS)
Triesman – que presidiu a federação inglesa de futebol e o comitê da candidatura da Inglaterra no ano passado – disse que além de Teixeira outros três presidentes de federações de futebol também tentaram vender seus votos: Jack Warner (Concacaf, da América Central, América do Norte e Caribe), Nicolas Leoz (Conmebol, a confederação sul-americana) e Worawi Makudi (da federação da Tailândia). Todos eles são integrantes do comitê executivo da Fifa que escolheu a sede da Copa de 2018 e 2022.
Segundo o dirigente inglês, Ricardo Teixeira teria dito a ele: "Venha e me diga o que você tem para mim". Triesman entende que Teixeira estava pedindo algo em retorno pelo seu voto.
Ricardo Teixeira (esq) e Nicolas Leoz (dir) são acusados de venderem seus votos
InquéritoTriesman disse que o comportamento dos dirigentes foi "abaixo do que seria eticamente aceitável". Ele depôs nesta terça-feira na Casa dos Comuns do Parlamento britânico, em um inquérito do comitê do departamento de Cultura, Mídia e Esporte do governo. O comitê quer entender por que a Inglaterra perdeu a disputa para sediar a Copa de 2018.
O dirigente inglês disse que deveria ter se manifestado sobre os pedidos de propina imediatamente. Mas ele insistiu que suas acusações não seriam ouvidas na época. Ele disse que temia que as revelações pudessem prejudicar a candidatura inglesa.
A Fifa manifestou-se imediatamente sobre as declarações. O presidente da entidade máxima do futebol, Sepp Blatter, prometeu que agirá imediatamente se houver qualquer indício de má conduta dos integrantes do seu comitê executivo. DA (RJNEWS)