Decisão suspende temporariamente sentença do TRE. Ex-governador vai homologar hoje candidatura à sucessão estadual. Na coligação, são candidatos ao Senado Pastor Manoel Ferreira (PR) e ex-pagodeiro Waguinho (PTdoB)
Rio - O ministro Marcelo Ribeiro, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), concedeu na noite desta terça-feira liminar ao ex-governador Anthony Garotinho (PR), suspendendo a sentença que o tornou inelegível por três anos, por abuso de poder nas eleições de 2008, para a Prefeitura de Campos. Com a decisão, Garotinho poderá homologar nesta quarta-feira sua candidatura ao governo do estado, na convenção do PR, que será realizada na sede da legenda, no Centro do Rio.
A liminar do ministro foi concedida no final da noite desta terça. Advogados de Garotinho entraram com pedido de reconsideração de decisão anterior de Ribeiro, que havia rejeitado recurso do ex-governador contra a sentença do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que o havia tornado inelegível. O ministro considerou que, como havia “controvérsia jurídica” na decisão do TRE, a liminar deveria ser concedida para permitir a candidatura de Garotinho, até o julgamento final pelo TSE.
Além da candidatura de Garotinho a governador, o PR também homologa nesta quart-feira a aliança com o PTdoB e os nomes do Pastor Manoel Ferreira (PR) e do ex-pagodeiro e atual cantor gospel, Waguinho (PTdoB), para o Senado e as chapas de deputado estadual e federal.
Segundo o secretário-geral do PR, Adroaldo Peixoto, o PRB, do senador Marcelo Crivella, também pode integrar a aliança. Neste caso, Manoel Ferreira deixaria de concorrer ao Senado, abrindo vaga para Crivella que disputa a reeleição. Ferreira seria então candidato a vice-governador ou se dedicaria à coordenação entre os evangélicos da campanha a presidente da ex-ministra Dilma Rousseff (PT).
Advogados de Garotinho estavam correndo contra o tempo. Esta quarta é o último dia para os partidos realizarem convenções para homologar candidatos. Os pedidos de registro têm de ser encaminhados à Justiça Eleitoral até o dia 5.
Clarissa disputa vaga para a Alerj
Apontada como herdeira política do casal Garotinho, a vereadora Clarissa Garotinho (PR) vai concorrer a deputado estadual. “Ela será a puxadora de votos do partido para a Assembleia Legislativa”, explica o secretário-geral do PR, Adroaldo Peixoto.
Clarissa vinha resistindo à candidatura porque gostaria de continuar na Câmara do Rio, para a qual foi eleita em 2008 com 42.062 votos. O risco de perder o mandato porém, devido a processo de infidelidade partidária proposto por um suplente de vereador do PMDB, fez com que ela aceitasse a disputa. O caso deve ser julgado pelo TRE ainda este ano. Eleita pelo PMDB, Clarissa deixou o partido em setembro de 2009, alegando perseguição da cúpula partidária, após a saída de seu pai da legenda.
POR RICARDO VILLA VERDE (O DIA) , DA (RJNEWS)
quarta-feira, 30 de junho de 2010
(O CASO DO GOLEIRO BRUNO) Mulher de Bruno: ‘O bebê é fruto da traição do meu marido'
Rio e Contagem (MG) - Acusada de subtração de incapaz por supostamente esconder o bebê que seria filho de Bruno com a ex-amante dele, Eliza Samudio, a mulher do goleiro do Flamengo, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, 23 anos, falou ontem pela primeira vez sobre o caso que a manteve presa por oito horas. Em entrevista a O DIA, ela reforçou a versão de que Eliza abandonou o filho de 4 meses e disse que cuidou dele por dois dias com a mesma atenção que dedica às filhas, de 1 e 4 anos, do casamento com o atleta. Indagada sobre como a criança chegou ao sítio e o que aconteceu com Eliza, ela foi taxativa: “Só quando o Bruno chegar em Minas para esclarecer isso tudo”.
Dayanne diz que não fala com o goleiro desde a confusão
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Dayanne no dia em que prestou depoimento à polícia: investigação aponta que houve contradições
Foto: André Mourão / Agência O Dia.Dayanne tentou demonstrar carinho ao falar sobre o menino, criticando duramente Eliza pelo suposto abandono. Ela contou que passou alguns dias no Rio e voltou para o sítio dia 23 de junho com as filhas. Segundo ela, Bruninho já estava na casa. Dayanne disse ainda que não fala com o marido “desde que tudo aconteceu” e não soube explicar como o bebê foi levado para Minas Gerais.
Em depoimento à Delegacia de Homicídios de Contagem (MG), porém, ela foi contraditória. Primeiro, negou que tivesse tido qualquer contato com a criança. Na madrugada em que Dayanne passou na DH, um advogado de nome Campelo, que dizia representar Bruno, ligou para a delegada Alessandra Wilke alegando que ninguém sabia do bebê.
Mas Dayanne admitiu que tirou o neném do sítio por ordem de um amigo de Bruno, identificado como Luiz Henrique, o Macarrão, que a avisou sobre a ida da polícia ao local. À polícia, contou que entregou o bebê a Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, e a um homem identificado como Flávio, na BR-040. A criança foi achada em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
“SÓ O BRUNO PODE EXPLICAR O QUE ACONTECEU”
1. As investigações mostram que Eliza e o bebê seguiram para Minas Gerais no início do mês. Como o menino chegou ao sítio? Bruno quis que você cuidasse dele?
— Cheguei ao sítio no dia 23 para organizar festa surpresa de aniversário para a minha mãe, e o bebê estava lá. Nunca vi a Eliza, só sei que ela abandonou o bebê. Ela deixou o menino com o pai. Acredito que meu marido não sabia da intenção dela de deixar a criança e desaparecer. Não sei o que passou pela cabeça dela e nem onde ela está. Só quando Bruno chegar em Minas para esclarecer tudo isso.
2. Eliza tentava provar na Justiça que Bruninho é filho de seu marido, o goleiro Bruno. O que você sentiu quando viu o bebê?
— Sou mãe de duas meninas e me deparei com um bebê abandonado. Não ia jogar ele na rua jamais, até porque nunca abandonaria minhas filhas! Minha intenção era cuidar do bebê. Ele é fruto da traição do meu marido, mas não pediu para nascer! Ele não tem nada a ver com esta situação, com o relacionamento entre meu marido e a moça.
3. Por que você tirou o bebê do sítio, ao ser avisada por Macarrão de que a polícia iria lá na sexta-feira? E por que deixou Bruninho com um conhecido, à beira da estrada, antes de ele ser abandonado?
— Fui dada como morta na manhã de sexta-feira, e ele (Macarrão) ligou simplesmente para me dizer que a delegada viria ao sítio para me ver. Só que tive que ir à casa da minha mãe e não tinha com quem deixar minhas filhas e o bebê. Acabamos nos desencontrando (ela e a polícia). Não sei o que leva uma mãe a abandonar seu filho, mas eu cuidei dele da mesma forma como cuido das minhas filhas, por isso, levei o bebê comigo. À noite, quando fui à delegacia, deixei o menino com outro amigo, para não envolver minha mãe em nada disso.
4. Quando Bruno vai depor? Como tem sido o relacionamento de vocês?
— Não falo com ele desde que tudo aconteceu. Nem pelo telefone. Estou em Minas, mas fora de casa, porque os policiais estão realizando buscas no sítio. Também não sei quando ele vem depor. E só ele vai poder explicar. Só quero que ela apareça para pegar o bebê de volta e resolver tudo isso.
DAYANNE RODRIGUES DO CARMO SOUZA, mulher do goleiro Bruno, do Flamengo
Vizinhos não veem jogador há dias
Sem ser visto pelos vizinhos há alguns dias, o goleiro Bruno Souza passou o dia de ontem mais uma vez longe do condomínio onde mora, no Nova Barra, no Recreio dos Bandeirantes. O DIA fotografou sua casa, que está fechada e sem nenhum de seus veículos estacionados na porta.
Durante todo o dia, a movimentação foi intensa na guarita, onde dois seguranças se revezam em esquema de plantão de 12 horas. Como há 145 casas no condomínio, o entra e sai de moradores é constante. “É assim todo dia. Esse movimento é normal”, constatou um dos guardas.
Como vários carros de imprensa estão estacionados antes da cancela, os vizinhos do goleiro costumam parar e perguntar o que está havendo. “Estão todos aqui por causa do Bruno, do Flamengo. Ele mora aqui”, explicou o segurança a uma moradora. “Sério? Nossa, como sou desligada, nem sabia”, espantou-se a moça.
Reportagem de Leslie Leitão e Paula Sarapu
(O DIA) , DA (RJNEWS)
Dayanne diz que não fala com o goleiro desde a confusão
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Dayanne no dia em que prestou depoimento à polícia: investigação aponta que houve contradições
Foto: André Mourão / Agência O Dia.Dayanne tentou demonstrar carinho ao falar sobre o menino, criticando duramente Eliza pelo suposto abandono. Ela contou que passou alguns dias no Rio e voltou para o sítio dia 23 de junho com as filhas. Segundo ela, Bruninho já estava na casa. Dayanne disse ainda que não fala com o marido “desde que tudo aconteceu” e não soube explicar como o bebê foi levado para Minas Gerais.
Em depoimento à Delegacia de Homicídios de Contagem (MG), porém, ela foi contraditória. Primeiro, negou que tivesse tido qualquer contato com a criança. Na madrugada em que Dayanne passou na DH, um advogado de nome Campelo, que dizia representar Bruno, ligou para a delegada Alessandra Wilke alegando que ninguém sabia do bebê.
Mas Dayanne admitiu que tirou o neném do sítio por ordem de um amigo de Bruno, identificado como Luiz Henrique, o Macarrão, que a avisou sobre a ida da polícia ao local. À polícia, contou que entregou o bebê a Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, e a um homem identificado como Flávio, na BR-040. A criança foi achada em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
“SÓ O BRUNO PODE EXPLICAR O QUE ACONTECEU”
1. As investigações mostram que Eliza e o bebê seguiram para Minas Gerais no início do mês. Como o menino chegou ao sítio? Bruno quis que você cuidasse dele?
— Cheguei ao sítio no dia 23 para organizar festa surpresa de aniversário para a minha mãe, e o bebê estava lá. Nunca vi a Eliza, só sei que ela abandonou o bebê. Ela deixou o menino com o pai. Acredito que meu marido não sabia da intenção dela de deixar a criança e desaparecer. Não sei o que passou pela cabeça dela e nem onde ela está. Só quando Bruno chegar em Minas para esclarecer tudo isso.
2. Eliza tentava provar na Justiça que Bruninho é filho de seu marido, o goleiro Bruno. O que você sentiu quando viu o bebê?
— Sou mãe de duas meninas e me deparei com um bebê abandonado. Não ia jogar ele na rua jamais, até porque nunca abandonaria minhas filhas! Minha intenção era cuidar do bebê. Ele é fruto da traição do meu marido, mas não pediu para nascer! Ele não tem nada a ver com esta situação, com o relacionamento entre meu marido e a moça.
3. Por que você tirou o bebê do sítio, ao ser avisada por Macarrão de que a polícia iria lá na sexta-feira? E por que deixou Bruninho com um conhecido, à beira da estrada, antes de ele ser abandonado?
— Fui dada como morta na manhã de sexta-feira, e ele (Macarrão) ligou simplesmente para me dizer que a delegada viria ao sítio para me ver. Só que tive que ir à casa da minha mãe e não tinha com quem deixar minhas filhas e o bebê. Acabamos nos desencontrando (ela e a polícia). Não sei o que leva uma mãe a abandonar seu filho, mas eu cuidei dele da mesma forma como cuido das minhas filhas, por isso, levei o bebê comigo. À noite, quando fui à delegacia, deixei o menino com outro amigo, para não envolver minha mãe em nada disso.
4. Quando Bruno vai depor? Como tem sido o relacionamento de vocês?
— Não falo com ele desde que tudo aconteceu. Nem pelo telefone. Estou em Minas, mas fora de casa, porque os policiais estão realizando buscas no sítio. Também não sei quando ele vem depor. E só ele vai poder explicar. Só quero que ela apareça para pegar o bebê de volta e resolver tudo isso.
DAYANNE RODRIGUES DO CARMO SOUZA, mulher do goleiro Bruno, do Flamengo
Vizinhos não veem jogador há dias
Sem ser visto pelos vizinhos há alguns dias, o goleiro Bruno Souza passou o dia de ontem mais uma vez longe do condomínio onde mora, no Nova Barra, no Recreio dos Bandeirantes. O DIA fotografou sua casa, que está fechada e sem nenhum de seus veículos estacionados na porta.
Durante todo o dia, a movimentação foi intensa na guarita, onde dois seguranças se revezam em esquema de plantão de 12 horas. Como há 145 casas no condomínio, o entra e sai de moradores é constante. “É assim todo dia. Esse movimento é normal”, constatou um dos guardas.
Como vários carros de imprensa estão estacionados antes da cancela, os vizinhos do goleiro costumam parar e perguntar o que está havendo. “Estão todos aqui por causa do Bruno, do Flamengo. Ele mora aqui”, explicou o segurança a uma moradora. “Sério? Nossa, como sou desligada, nem sabia”, espantou-se a moça.
Reportagem de Leslie Leitão e Paula Sarapu
(O DIA) , DA (RJNEWS)
domingo, 27 de junho de 2010
(JOGADOR SOB SUSPEITA) Polícia diz que Bruno é suspeito de crime
Segundo delegada, goleiro do Flamengo estaria envolvido na agressão e morte de Eliza Samudio, com quem tem um filho. Mulher do jogador chegou a ser presa ontem em Minas
POR LESLIE LEITÃO
Contagem (Minas Gerais) - As investigações da Delegacia de Homicídios (DH) de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, indicam que a estudante Eliza Samudio, 25 anos — mãe de um menino de quatro meses, fruto de um conturbado relacionamento com o goleiro Bruno, do Flamengo — já esteja morta há cerca de 20 dias. Pelo menos esta é a opinião da delegada reponsável pelo caso, Alessandra Wilke. A jovem, que está desaparecida desde o último dia 5, teria sido espancada e morta por três homens dentro do sítio do próprio jogador, na região de Esmeraldas, próximo à capital mineira. O jogador Bruno seria um dos agressores. Ele deve depor na próxima semana.
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Bebê de 4 meses, que seria filho do goleiro Bruno, é levado para o Conselho Tutelar em Minas Gerais
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A delegada informou que, na quinta-feira recebeu uma denúncia de que a moça havia sido levada para o sítio, onde teria sido violentamente agredida por Bruno e outros dois amigos. E que, depois, o próprio Bruno teria queimado roupas e a bolsa dela. “A intenção era acabar com tudo dela, para não sobrar nenhum vestígio. A denúncia dizia que o bebê também estaria no sítio, em poder dos caseiros. Agora, achamos a criança, mas Eliza não. Vamos continuar nossas diligências mas, infelizmente, tudo indica que a moça esteja morta”, disse a delegada.
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Inicialmente, Vítor negou a existência da criança. Mas depois admitiu que ela havia sido levada para o local por Luiz Henrique Macarrão, amigo de infância do goleiro, no dia 7 de junho, dois dias depois do desaparecimento de Eliza.
A delegada descobriu, através dos mesmos depoimentos, que o filho de Eliza, registrado como Bruno, já havia recebido outro nome: Rian. “O Vítor disse que o Macarrão, quando chegou com a criança, disse que era para cuidarmos dela, que era filho do Bruno, até que o Bruno decidisse o que fazer", diz Alessandra Wilke.
O DIA revelou o sumiço de Eliza e do filho de 4 meses com exclusividade
Na edição de ontem, O DIA noticiou, com exclusividade, o desaparecimento de Eliza Silva Samudio e de seu filho, Bruno. O repórter Leslie Leitão revelou que policiais das divisões de Homicídios de Minas Gerais e do Rio estavam à procura da jovem e do bebê.
Ontem, o repórter Leslie Leitão e o fotógrafo André Mourão viajaram de madrugada para Minas Gerais. Novamente com exclusividade, a equipe registrou o depoimento da mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, sua prisão por subtração de incapaz e a liberação graças à concessão pela Justiça da liberdade provisória .
A equipe de reportagem de O DIA também esteve no sítio em Contagem onde, de acordo com a polícia, Eliza foi violentamente agredida por três homens. Um deles seria Bruno.
Com informação do O DIA, DA (RJNEWS)
POR LESLIE LEITÃO
Contagem (Minas Gerais) - As investigações da Delegacia de Homicídios (DH) de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, indicam que a estudante Eliza Samudio, 25 anos — mãe de um menino de quatro meses, fruto de um conturbado relacionamento com o goleiro Bruno, do Flamengo — já esteja morta há cerca de 20 dias. Pelo menos esta é a opinião da delegada reponsável pelo caso, Alessandra Wilke. A jovem, que está desaparecida desde o último dia 5, teria sido espancada e morta por três homens dentro do sítio do próprio jogador, na região de Esmeraldas, próximo à capital mineira. O jogador Bruno seria um dos agressores. Ele deve depor na próxima semana.
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Foto: André Mourão / Agência O Dia
Desde quinta-feira, as divisões de Homicídios do Rio de Janeiro e de Minas Gerais procuravam Eliza e seu filho Bruno. O menino foi encontrado na madrugada de ontem, após uma peregrinação por endereços em três municípios mineiros. A esposa do goleiro, Dayanne Rodrigues do Carmo Sousa, 23 anos, chegou a ser presa em flagrante pelo crime de subtração de incapaz. Horas depois, o juiz de plantão do Fórum de Contagem lhe concedeu a liberdade provisória. A criança foi levada para o Abrigo Lar Efatá até que o pai de Eliza, Luiz Carlos, que vive em Foz do Iguaçu, no Paraná, chegue.
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A delegada informou que, na quinta-feira recebeu uma denúncia de que a moça havia sido levada para o sítio, onde teria sido violentamente agredida por Bruno e outros dois amigos. E que, depois, o próprio Bruno teria queimado roupas e a bolsa dela. “A intenção era acabar com tudo dela, para não sobrar nenhum vestígio. A denúncia dizia que o bebê também estaria no sítio, em poder dos caseiros. Agora, achamos a criança, mas Eliza não. Vamos continuar nossas diligências mas, infelizmente, tudo indica que a moça esteja morta”, disse a delegada.
“O caso de seu desaparecimento está causando enorme repercussão e ela até agora não apareceu. Nenhuma das pessoas que tinha contato com Eliza sabe onde ela está. Então, nosso objetivo agora é tentar localizar esse corpo”, disse Alessandra Wilke.
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‘A intenção era acabar com tudo dela (Eliza) para não sobrar nenhum vestígio. Infelizmente, tudo indica que a moça esteja morta’
Foto: André Mourão / Agência O Dia
A prisão da mulher de Bruno, com quem o goleiro tem duas filhas, de quatro e dois anos, já reforçava essas suspeitas da polícia. Na manhã de sexta-feira, agentes estiveram no sítio e avistaram a criança. No fim da tarde, por volta das 16h30, quando voltaram ao local, os agentes já não encontraram mais o bebê. A Polícia Civil mineira levou o caseiro José Roberto Machado, sua esposa, e o administrador do sítio, Elenílson Vítor da Silva, à delegacia. Os três prestaram depoimento.
Inicialmente, Vítor negou a existência da criança. Mas depois admitiu que ela havia sido levada para o local por Luiz Henrique Macarrão, amigo de infância do goleiro, no dia 7 de junho, dois dias depois do desaparecimento de Eliza.
A delegada descobriu, através dos mesmos depoimentos, que o filho de Eliza, registrado como Bruno, já havia recebido outro nome: Rian. “O Vítor disse que o Macarrão, quando chegou com a criança, disse que era para cuidarmos dela, que era filho do Bruno, até que o Bruno decidisse o que fazer", diz Alessandra Wilke.
O DIA revelou o sumiço de Eliza e do filho de 4 meses com exclusividade
Na edição de ontem, O DIA noticiou, com exclusividade, o desaparecimento de Eliza Silva Samudio e de seu filho, Bruno. O repórter Leslie Leitão revelou que policiais das divisões de Homicídios de Minas Gerais e do Rio estavam à procura da jovem e do bebê.
Ontem, o repórter Leslie Leitão e o fotógrafo André Mourão viajaram de madrugada para Minas Gerais. Novamente com exclusividade, a equipe registrou o depoimento da mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, sua prisão por subtração de incapaz e a liberação graças à concessão pela Justiça da liberdade provisória .
A equipe de reportagem de O DIA também esteve no sítio em Contagem onde, de acordo com a polícia, Eliza foi violentamente agredida por três homens. Um deles seria Bruno.
Com informação do O DIA, DA (RJNEWS)
(TORTURA CONTRA CRIANÇA) Casal é acusado de torturar os próprios filhos no Leblon
Rio - A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu neste sábado um casal de moradores da Cruzada São Sebastião, no Leblon, na Zona Sul, acusado de torturar os próprios filhos - um menino de 8 anos e uma garota de 5 anos. Com fotos das agressões, a avó das crianças denunciou os pais ao Conselho Tutelar.
Ao juiz, o menino confirmou a denúncia e disse que era agredido. A irmã caçula afirmou o mesmo e apontou a mãe e principalmente o pai como os responsáveis pelas agressões. De acordo com o Conselho Tutelar, um dos filhos disse que os pais o colocaram de castigo, de cabeça para baixo, no banheiro, com pimenta na boca. O órgão pedirá à Justiça a destituição do poder familiar dos pais para que os irmãos fiquem definitivamente com a avó. O casal responderá por tortura.
Na última quinta-feira, a Polícia Civil fez uma operação na Cruzada São Sebastião para cumprir 27 mandados de prisão. A operação acabou 16 suspeitos presos por envolvimento com tráfico de drogas, além do casal que morava no mesmo local e é acusado de tortura. Com informações do O Dia, DA (RJNEWS)
domingo, 20 de junho de 2010
(VIOLÊNCIA URBANA) Fotógrafo da TV GLOBO e encontrado morto com tiro de fuzil
Segundo testemunhas, Márcio de Souza teria sido atingido por tiros de fuzil
Policiais militares do 4º BPM (São Cristóvão) encontraram no início da tarde deste domingo (19) o corpo de um homem na esquina das ruas Almério de Moura e General Padilha, no bairro de São Cristóvão, zona norte do Rio de Janeiro. De acordo com a PM, a vítima foi identificada como Márcio Alexandre de Souza, de 36 anos. Márcio era fotógrafo e trabalhava na TV Globo.
Segundo testemunhas, o corpo aparentava ter sido atingido por disparos de fuzil. A informação, no entanto, só será confirmada após uma avaliação de peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). O caso vai ser investigado pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil, onde a ocorrência foi registrada. Com informações do US, DA (RJNEWS)
Policiais militares do 4º BPM (São Cristóvão) encontraram no início da tarde deste domingo (19) o corpo de um homem na esquina das ruas Almério de Moura e General Padilha, no bairro de São Cristóvão, zona norte do Rio de Janeiro. De acordo com a PM, a vítima foi identificada como Márcio Alexandre de Souza, de 36 anos. Márcio era fotógrafo e trabalhava na TV Globo.
Segundo testemunhas, o corpo aparentava ter sido atingido por disparos de fuzil. A informação, no entanto, só será confirmada após uma avaliação de peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). O caso vai ser investigado pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil, onde a ocorrência foi registrada. Com informações do US, DA (RJNEWS)
terça-feira, 15 de junho de 2010
(AÇÃO POLICIAL) PMs de Bangu prende “Reizinho do Borel”
Policiais militares do 14º BPM (Bangu) realizaram operação conjunta com a 33ª DP e com o blindado na Comunidade de Vila Kennedy. A operação foi desencadeada para apurar informações de disque denúncia sobre o paradeiro de traficantes do Borel. Ao entrar na Rua R houve breve confronto e um menor conhecido como Reizinho do Borel foi detido. Ele estava se refugiando na casa de parentes depois da implantação da UPP da Tijuca. Com ele foi apreendido 58 trouxinhas de maconha. O caso foi registrado pela 33ª DP. Com informações da PMERJ, DA (RJNEWS)
(VIOLÊNCIA URBANA) Mulher de coronel da Aeronáutica fica ferida em tentativa de roubo de carro na Ilha do Governador
Bando fez outro motorista refém em arrastão no Jardim Guanabara. Vítima foi abandonada em Ramos e carro recuperado em favela na Penha
Em outra ação criminosa, o bando roubou um Honda Civic, levando o motorista refém. Policiais do 17º BPM (Ilha do Governador) foram acionados e realizaram buscas pela região. A vitima foi abandonada em Ramos, às margens da Avenida Brasil, na Zona Norte. O carro foi abandonado em uma favela do Complexo do Alemão, na Penha. Os dois casos foram registrados na 37ª DP (Ilha do Governador).
No início da manhã desta terça-feira, Dalton Luiz Vieira Santana, de 20 anos, foi preso por policiais do 17º BPM, na Praia da Bica, na Ilha do Governador. Ele é suspeito de ter participado do arrastão. O acusado estava em um Palio Weekend, roubado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e portava uma pistola 9 milímetros, com mira laser, e um carregador alongado. Dalton é filho de um sargento da Marinha.
Testemunhas não o reconheceram como participante do arrastão, mas garantiram que o carro em que Dalton foi preso, o Palio Weekend, havia sido usado pelos bandidos. Dalton vai responder por receptação de carro roubado e porte ilegal de armas. Com informações do O DIA, DA (RJNEWS)
Rio- Criminosos armados promoveram um arrastão e levaram pânico a motoristas na Ilha do Governador, na noite desta segunda-feira. A primeira vítima dos criminosos foi a mulher de um coronel de Aeronáutica, de 49 anos. Ela ficou ferida por estilhaços de vidro, após o bando fazer disparos contra o seu carro, uma caminhonete, durante uma tentativa de roubo, na Rua Quirino dos Santos, no Jardim Guanabara. A mulher, que não teve o carro roubado, sofreu ferimentos leves e foi socorrida por moradores da região.
Em outra ação criminosa, o bando roubou um Honda Civic, levando o motorista refém. Policiais do 17º BPM (Ilha do Governador) foram acionados e realizaram buscas pela região. A vitima foi abandonada em Ramos, às margens da Avenida Brasil, na Zona Norte. O carro foi abandonado em uma favela do Complexo do Alemão, na Penha. Os dois casos foram registrados na 37ª DP (Ilha do Governador).
No início da manhã desta terça-feira, Dalton Luiz Vieira Santana, de 20 anos, foi preso por policiais do 17º BPM, na Praia da Bica, na Ilha do Governador. Ele é suspeito de ter participado do arrastão. O acusado estava em um Palio Weekend, roubado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e portava uma pistola 9 milímetros, com mira laser, e um carregador alongado. Dalton é filho de um sargento da Marinha.
Testemunhas não o reconheceram como participante do arrastão, mas garantiram que o carro em que Dalton foi preso, o Palio Weekend, havia sido usado pelos bandidos. Dalton vai responder por receptação de carro roubado e porte ilegal de armas. Com informações do O DIA, DA (RJNEWS)
domingo, 13 de junho de 2010
(CASO INUSITADO) Polícia dá voz de prisão a noivos após 'sim' no Rio
Uma festa de casamento realizada em Magé, no Grande Rio, terminou de maneira inusitada, ontem. Os noivos, padrinhos e convidados - entre eles Juçara Ferreira Campos, mãe do ator Vinícius de Oliveira, de Central do Brasil - foram presos, por suspeita de estelionato. Eles são acusados de integrar uma quadrilha que fraudava cartões de crédito e já havia dado golpes no valor de R$ 5 milhões.
Cento e cinquenta policiais civis de oito delegacias especializadas cercaram o sítio em que se realizava a festa. Eles esperaram a noiva, Rayza de Souza Gomes, chegar (com duas horas de atraso), para dar início à operação. A voz de prisão foi dada logo depois do "sim" dos noivos. Rayza e Maxwell da Costa Silva tiravam fotos à beira da piscina, quando foram presos.
A polícia decidiu iniciar a operação "Não tem preço" na festa de casamento porque seria a chance de cumprir vários mandados de prisão no mesmo local. Além dos noivos, foram detidos três convidados e os padrinhos do casal. "Não houve reação. Houve um silêncio, que durou algum tempo. Mas o buffet continuou a servir os convidados e o bolo chegou a ser cortado. A noiva já tinha jogado o buquê. Só houve um princípio de tumulto quando começamos a apreender a cerveja", disse o delegado Fernando Vila Pouca, da Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat), que coordenou a operação.
Cento e cinquenta policiais civis de oito delegacias especializadas cercaram o sítio em que se realizava a festa. Eles esperaram a noiva, Rayza de Souza Gomes, chegar (com duas horas de atraso), para dar início à operação. A voz de prisão foi dada logo depois do "sim" dos noivos. Rayza e Maxwell da Costa Silva tiravam fotos à beira da piscina, quando foram presos.
A polícia decidiu iniciar a operação "Não tem preço" na festa de casamento porque seria a chance de cumprir vários mandados de prisão no mesmo local. Além dos noivos, foram detidos três convidados e os padrinhos do casal. "Não houve reação. Houve um silêncio, que durou algum tempo. Mas o buffet continuou a servir os convidados e o bolo chegou a ser cortado. A noiva já tinha jogado o buquê. Só houve um princípio de tumulto quando começamos a apreender a cerveja", disse o delegado Fernando Vila Pouca, da Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat), que coordenou a operação.
Vila Pouca explicou que tudo foi pago com o dinheiro dos golpes - incluindo a lua de mel em Penedo (Região Serrana), e R$ 17 mil em bebidas. Rayza foi para a delegacia ainda de vestido de noiva - tirou apenas o véu.
A Deat investigava o golpe havia quatro meses, porque a quadrilha comprava passagens aéreas e pacotes turísticos com cartões desviados. Sete funcionários dos Correios vendiam cada cartão por R$ 200. A quadrilha, a partir de dados cadastrais da Receita Federal, obtidos ilegalmente, conseguia desbloquear os cartões, e pedia adicionais, nos nomes dos integrantes do bando. "Muitas vezes eles compravam com os seus documentos originais. Mas também há muitas identidades falsas com os nomes dos titulares dos cartões", disse Vila Pouca. O grupo comprava televisores, computadores, laptops, aparelhos de ar-condicionado e revendia os equipamentos por 40% do valor da loja.
Entre os convidados presos acusados de atuarem como compradores está Juçara, que deixou a favela em que morava depois que o filho Vinícius de Oliveira ficou famoso ao interpretar o menino Josué. A família passou a morar num apartamento pago pela Videofilmes. Ela ganharia 20% do valor recebido pelo produto vendido. Wagner Campos de Oliveira, irmão de Vinícius e filho de Juçara, também está preso por estelionato e é acusado de participar do golpe. Dos 26 mandados de prisão, 19 já foram cumpridos. DA(Ag. Estado)
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